
Comissão Europeia propõe a criação de um centro de combate a incêndios



A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou, durante o seu discurso do Estado da União em Estrasburgo, a intenção de criar um centro europeu de combate a incêndios.
A nova estrutura ficará sediada em Chipre e visa dotar a União Europeia (UE) dos "instrumentos necessários para reagir" a desastres naturais, podendo também apoiar países vizinhos.
A proposta surge na sequência de um verão em que os incêndios florestais consumiram mais de um milhão de hectares em território europeu, uma área equivalente a cerca de um terço da Bélgica. Von der Leyen sublinhou que as alterações climáticas estão a tornar os verões progressivamente mais quentes e rigorosos, defendendo a necessidade de a UE "intensificar radicalmente os esforços de resiliência e adaptação".
A ministra dinamarquesa dos Assuntos Europeus, Marie Bjerre, em nome da presidência do Conselho da UE, reforçou que esta situação é "o novo normal".
Portugal foi um dos países mais afetados, registando, até 31 de agosto de 2025, uma área ardida de 254.296 hectares, o que corresponde a 2,35% do território nacional. Este valor é três vezes superior à média dos últimos 20 anos e posiciona 2025 como o terceiro pior ano de sempre, apenas superado por 2003 e 2005.
Apesar da gravidade da situação, a líder do executivo comunitário destacou o papel do Mecanismo de Proteção Civil Europeu, que mobilizou 760 bombeiros europeus para os vários Estados-membros afetados.
Como reconhecimento, o bombeiro grego Nikolaos Paisios, que liderou uma equipa em Espanha, foi convidado a assistir à sessão.
Adicionalmente, a comissária europeia Hadja Lahbib anunciou que está a ser preparado um "quadro ambicioso" para a prevenção de incêndios, embora a sua adoção esteja prevista apenas para a segunda metade de 2026.
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