Da Exclusão à Oferta: A Posição dos EUA na Ajuda a Cuba Pós-Furacão Melissa



Inicialmente, o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, anunciou que Washington enviaria ajuda para a Jamaica, Haiti, República Dominicana e Bahamas, países severamente afetados pela passagem do furacão Melissa.
Notoriamente, Cuba foi excluída desta lista inicial, apesar de a ilha também ter sofrido danos significativos.
A declaração inicial do chefe da diplomacia, que é filho de imigrantes cubanos, gerou controvérsia.
A ajuda norte-americana, autorizada pelo presidente Donald Trump, mobiliza equipas de resgate e resposta a desastres, incluindo especialistas de busca e salvamento urbano dos condados de Los Angeles e Fairfax. Estas equipas, juntamente com pessoal de centros regionais em Miami e Costa Rica, têm como objetivo fornecer suprimentos vitais, como kits de higiene, abrigos provisórios e alimentos, retirados de armazéns em Miami e de reservas locais. O Pentágono, através do Comando Sul, poderia também auxiliar no transporte de pessoal e material.
O furacão Melissa causou um rasto de destruição nas Caraíbas, resultando em pelo menos 32 mortes confirmadas: 23 no Haiti, quatro na Jamaica, quatro no Panamá e uma na República Dominicana.
Em Cuba, o ciclone, que atingiu a ilha com ventos de 193 km/h, deixou milhões de pessoas sem eletricidade e comunicações, para além de provocar inundações, destruir habitações e culturas, e causar extensos danos materiais.
Após a sua passagem, o furacão, reclassificado para categoria 2, seguiu em direção às Bermudas.
Numa mensagem posterior na rede social X, Marco Rubio reverteu a posição inicial, afirmando que os Estados Unidos estavam "preparados para oferecer ajuda humanitária imediata ao povo de Cuba".
Rubio, conhecido pela sua posição crítica em relação ao governo cubano e pela defesa do embargo económico, não forneceu pormenores sobre como a ajuda seria coordenada com as autoridades de Havana.
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