
“Estamos à sua espera”: Putin convida líder norte-coreano a voltar à Rússia



Os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da Coreia do Norte, Kim Jong-un, reuniram-se em Pequim na quarta-feira, após participarem numa parada militar que assinalou o 80.º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial no Pacífico.
O encontro bilateral, que decorreu na casa de hóspedes de Diaoyutai, serviu para discutir e reforçar a cooperação entre os dois países.
Durante a reunião, Putin elogiou a "bravura e o heroísmo" dos soldados norte-coreanos que, segundo o presidente russo, combateram ao lado das tropas russas contra uma incursão ucraniana na região de Kursk.
De acordo com as autoridades sul-coreanas, Pyongyang terá enviado cerca de 15.000 soldados para a Rússia, além de mísseis balísticos e artilharia para apoiar a invasão da Ucrânia.
Kim Jong-un afirmou que a cooperação se "fortaleceu significativamente" e declarou-se pronto para fazer "tudo o que for possível para ajudar" a Rússia, considerando-o um "dever fraternal". No final do encontro, que durou duas horas, Putin convidou Kim a visitar a Rússia.
Um pormenor que marcou o evento foram as extremas medidas de segurança da comitiva norte-coreana. Após a reunião, funcionários foram vistos a limpar meticulosamente todos os vestígios da presença de Kim Jong-un.
Imagens partilhadas nas redes sociais mostram um funcionário a levar o copo de onde o líder bebeu e a limpar com toalhetes a cadeira e o mobiliário em que tocou.
A imprensa internacional destaca que esta prática visa proteger o ADN de Kim, que poderia revelar fragilidades médicas.
Não é claro se o receio se dirige aos serviços secretos russos ou chineses.
Sabe-se que o líder norte-coreano teme traidores e já enfrentou tentativas de assassínio, o que justifica as suas apertadas medidas de segurança, como a utilização do seu comboio blindado, apelidado de "fortaleza ambulante", para viajar até Pequim.
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