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41 estudantes guineenses retidos no aeroporto de Lisboa arriscam repatriamento

Um grupo de quarenta e um estudantes do ensino superior da Guiné-Bissau está retido no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, desde sexta-feira, por falta de um documento que comprove os seus meios de subsistência em Portugal.
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Um total de 41 estudantes universitários da Guiné-Bissau encontra-se retido no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, desde sexta-feira, impedido de entrar em território português. A situação foi denunciada pela Associação de Estudantes da Guiné-Bissau em Lisboa (AEGBL), que explicou a razão do impedimento. Segundo Eliseu Sambú, coordenador de comunicação da AEGBL, o problema reside na falta de um "termo de responsabilidade". Este documento serve como comprovativo de que uma pessoa em Portugal se responsabilizará pelo estudante, cobrindo despesas como propinas, alojamento e alimentação, funcionando, no fundo, como uma prova de meios de subsistência. A associação de estudantes estranha a situação, uma vez que todos os alunos possuem vistos válidos para entrar em Portugal. Sambú é perentório ao afirmar que o referido termo de responsabilidade não foi solicitado durante o processo de emissão dos vistos. A AEGBL critica duramente a atuação da Embaixada da Guiné-Bissau em Lisboa, acusando-a de "falhar com os estudantes" e de não responder aos e-mails enviados.

A associação sente que está a assumir uma responsabilidade que deveria pertencer à embaixada.

Entretanto, estão a ser tomadas medidas para resolver o impasse: familiares de alguns estudantes já estão a tentar solucionar o problema e espera-se que o advogado da AEGBL assuma o caso na segunda-feira.

A agência Lusa tentou obter esclarecimentos junto de várias entidades, mas sem sucesso.

O embaixador da Guiné-Bissau em Portugal, Artur Silva, não foi contactado, assim como a ANA - Aeroportos de Portugal.

Por sua vez, o Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis) da PSP informou não ter conhecimento do caso.

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