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Aumento da Produção de Combustíveis Fósseis

Um novo relatório de institutos de referência revela que os principais países produtores de combustíveis fósseis planeiam aumentar a extração, uma trajetória incompatível com os objetivos climáticos internacionais.
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De acordo com um estudo publicado por várias instituições, incluindo o Instituto do Ambiente de Estocolmo (SEI), o Instituto Internacional para o Desenvolvimento Sustentável (IISD) e o Climate Analytics, os governos dos maiores países produtores de energias fósseis planeiam aumentar a sua produção nos próximos anos. Esta tendência contradiz diretamente os compromissos assumidos para limitar o aquecimento global, como o Acordo de Paris.

Derik Broekhoff, do SEI e coautor do estudo, destacou a "desconexão entre as ambições climáticas e o que os países realmente planeiam fazer".

O relatório calcula que a produção de carvão, petróleo e gás prevista para 2030 é 120% superior ao volume que permitiria limitar o aquecimento a 1,5 °C, o objetivo mais ambicioso do Acordo de Paris. Mesmo para o limite máximo de 2 °C, a produção planeada excede em 77% o nível sustentável. Esta disparidade entre os planos de produção e as metas climáticas aumentou desde a edição anterior do estudo, em 2023. Os autores do relatório apelam aos países para que "invertam" esta tendência, especialmente antes da COP30, que se realizará no Brasil, onde deverão apresentar as suas políticas climáticas atualizadas.

Este apelo surge na sequência do compromisso assumido na COP28 no Dubai, em 2023, para iniciar uma "transição" para o abandono dos combustíveis fósseis, reconhecidos como a principal causa do aquecimento global de origem humana.

O estudo analisou os 20 maiores países produtores, incluindo a Arábia Saudita, os Estados Unidos, a China e o Brasil.

Destes, 17 planeiam aumentar a produção de pelo menos uma energia fóssil até 2030, e 11 aumentaram as suas perspetivas de extração em comparação com o que previam em 2023.

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