Rússia Mantém Ofensiva no Donbass e Rejeita Acusações de Expansionismo



O Presidente russo, Vladimir Putin, garantiu que a ofensiva militar na Ucrânia prosseguirá até que os objetivos da "operação militar especial" sejam alcançados, destacando a conquista da região do Donbass como um alvo principal. Durante uma teleconferência com o Conselho de Direitos Humanos do Kremlin, Putin descreveu o Donbass como "território histórico russo" e afirmou que levará o problema "à sua conclusão lógica". Esta posição surge num contexto de tentativas de negociação que continuam a esbarrar em pontos de divergência, como a retirada ucraniana do Donbass e a renúncia à adesão à NATO.
Recentemente, ocorreram contactos diplomáticos envolvendo o enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, e o negociador ucraniano, Rustem Umerov, mas sem acordos alcançados.
Em paralelo com a reafirmação dos objetivos militares na Ucrânia, o Kremlin refutou veementemente as acusações de que a Rússia teria ambições expansionistas mais vastas.
O porta-voz Dmitry Peskov classificou como "impossível" a ideia de que Vladimir Putin pretenda restaurar a União Soviética, uma acusação levantada por líderes europeus como o chanceler alemão, Friedrich Merz.
Peskov sublinhou que o próprio Putin já o negara repetidamente e considerou a insistência nesta narrativa desrespeitosa.
Da mesma forma, o Kremlin rejeitou as alegações de que a Rússia se prepara para atacar um país da NATO, com Peskov a descrever a sugestão como "estupidez completa" e um "disparate". O porta-voz instou a que se ouvisse o próprio Putin, que já considerou um ataque à Aliança Atlântica um ato irracional, dada a superioridade militar convencional da organização.
















