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Ofensiva Americana Antidrogas Gera Controvérsia Internacional Após Atingir 95 Mortos

As forças armadas dos Estados Unidos anunciaram mais oito mortos numa operação contra o narcotráfico no Oceano Pacífico, elevando o total de vítimas para 95 desde setembro e intensificando as críticas internacionais sobre a legalidade destas ações militares.
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As forças armadas norte-americanas confirmaram a morte de oito alegados traficantes de droga, designados como “narcoterroristas”, na sequência de um ataque a três embarcações no Oceano Pacífico, na noite de segunda-feira.

Segundo o Comando Sul dos EUA, as embarcações transitavam por rotas conhecidas do narcotráfico.

Esta operação eleva para, pelo menos, 95 o número total de mortos desde o início de setembro, período durante o qual os EUA atacaram, no mínimo, 26 navios nas Caraíbas ou no leste do Pacífico.

A ofensiva insere-se num reforço da presença militar americana na região das Caraíbas desde agosto, justificado pela luta contra o narcotráfico.

Em outubro, foi enviado para a zona o porta-aviões USS Gerald R. Ford, o maior do mundo, acompanhado por cinco contratorpedeiros, transportando cerca de 5.000 militares e 75 aviões de combate.

No final desse mês, o contingente norte-americano no sul das Caraíbas e na base de Porto Rico ascendia a 10.000 soldados.

A Casa Branca acusa o Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, de liderar uma rede de narcotráfico, alegações que este nega, contra-argumentando que Washington pretende apropriar-se do petróleo do seu país.

A legalidade destas operações tem sido amplamente questionada por especialistas e organizações internacionais.

A ausência de provas concretas sobre o envolvimento criminal das embarcações e o uso de força letal sem captura ou julgamento dos suspeitos motivaram críticas por parte da Human Rights Watch (HRW) e das Nações Unidas. O Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos sublinhou que o uso intencional de força letal só é permitido como último recurso perante uma ameaça iminente à vida.

A controvérsia estendeu-se ao G7, com os chefes da diplomacia a questionarem os EUA em novembro.

O ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Jean-Noël Barrot, manifestou preocupação, citando a presença de territórios ultramarinos franceses na região.

Adicionalmente, foi noticiado que o Reino Unido teria suspendido a partilha de informações com os EUA por receio de cumplicidade criminal, uma informação negada pelo secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio.

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