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Divisões Regionais e Tensões Geopolíticas Adiam Cimeira das Américas para 2026

A Cimeira das Américas, que deveria realizar-se em dezembro na República Dominicana, foi adiada para 2026 devido a profundas divisões políticas na região e ao impacto de fenómenos climáticos, uma decisão anunciada pelo governo dominicano que conta com o apoio dos Estados Unidos.
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O governo da República Dominicana anunciou o adiamento da Décima Cimeira das Américas para 2026, sem uma data específica. O evento estava originalmente agendado para decorrer de 1 a 6 de dezembro, em Punta Cana, mas foi adiado após uma "análise minuciosa da situação na região", uma decisão tomada em consenso com os Estados Unidos.

A principal justificação para o adiamento são as "profundas divergências que atualmente dificultam um diálogo produtivo nas Américas".

Estas divisões agravaram-se após o governo dominicano ter anunciado a 30 de setembro que não iria convidar Cuba, Nicarágua e Venezuela, com o objetivo de "incentivar uma maior participação".

Esta exclusão gerou críticas e levou os líderes do México e da Colômbia, Claudia Sheinbaum e Gustavo Petro, respetivamente, a anunciarem um boicote ao evento.

Outro fator citado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros dominicano foi "o impacto dos recentes eventos climáticos que afetaram severamente vários países das Caraíbas".

A decisão de adiar a cimeira recebeu apoio internacional. O secretário de Estado norte-americano afirmou que Washington "apoia integralmente a decisão" e manifestou o compromisso de trabalhar para um "evento produtivo em 2026", focado no reforço de alianças e segurança. Também o Equador manifestou o seu apoio, reafirmando a intenção de continuar a colaborar com o país anfitrião.

O anúncio surge num contexto de tensão na região das Caraíbas, onde os EUA têm navios de guerra destacados para uma operação de combate ao narcotráfico. É ainda mencionado que ataques aéreos das forças norte-americanas na zona provocaram pelo menos 65 mortos desde o início de setembro.

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