Estados Unidos lançam ataque em larga escala contra o Estado Islâmico na Síria



As forças armadas dos Estados Unidos lançaram, na sexta-feira, um ataque em grande escala contra mais de 70 alvos do grupo Estado Islâmico (EI) no centro da Síria. A operação foi uma retaliação a uma emboscada ocorrida a 13 de dezembro na região de Palmira, que resultou na morte de dois soldados e um intérprete civil norte-americanos. Segundo o Pentágono, o objetivo da ofensiva, descrita como uma "declaração de vingança", foi "eliminar os combatentes, as infraestruturas e as instalações de armamento do Estado Islâmico".
Para tal, foram utilizados caças, helicópteros e artilharia.
Esta ação militar contou com o apoio das novas autoridades sírias, sendo a primeira vez que um ataque deste tipo ocorre desde que uma coligação islâmica assumiu o poder há um ano.
O antigo presidente norte-americano, Donald Trump, salientou que o Presidente sírio, Ahmad al-Sharaa, ficou "extremamente irritado e perturbado" com o ataque do EI.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Síria também reagiu, afirmando que o incidente "sublinha a necessidade urgente de reforçar a cooperação internacional para combater o terrorismo".
No contexto das operações contra o grupo terrorista na região, as forças israelitas anunciaram também a detenção de um presumível membro do Estado Islâmico. A operação decorreu na quarta-feira na região de Rafid, no sul da Síria, e, segundo um comunicado do exército de Israel, "o suspeito foi transferido para território israelita para a continuação dos procedimentos".














