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Nasry Asfura eleito presidente das Honduras sob alegações de fraude

O conservador Nasry Asfura foi declarado o novo presidente das Honduras, numa eleição renhida marcada por alegações de fraude por parte dos seus principais opositores e reações internacionais.
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O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) das Honduras declarou o conservador Nasry "Tito" Asfura, do Partido Nacional, como vencedor das eleições presidenciais de 30 de novembro.

Asfura, que contou com o apoio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, obteve cerca de 40,26% dos votos, superando por uma margem estreita o seu principal adversário, Salvador Nasralla, do Partido Liberal, que alcançou 39,54%. A candidata do partido no poder, Liberdade e Refundação (Libre), Rixi Moncada, ficou em terceiro lugar com 19,19% dos votos.

O anúncio dos resultados, realizado quase um mês após a votação, foi imediatamente contestado tanto por Salvador Nasralla como por Rixi Moncada, que denunciaram a existência de "fraude eleitoral".

Nasralla afirmou não aceitar a declaração do CNE, argumentando que esta "não reflete a verdade completa" e que foi emitida sem que todos os votos fossem contados, apontando para "inconsistências" em 1,63% das atas.

O candidato derrotado acusou o Partido Nacional de ter ligações ao crime organizado e garantiu que defenderá o voto "por meios legais, cívicos e pacíficos", descartando apelos à violência.

O processo de escrutínio foi lento e marcado por problemas técnicos e denúncias de irregularidades desde o início. A presidente cessante, Xiomara Castro, assegurou numa mensagem de Natal que cumprirá o seu mandato até 27 de janeiro de 2026, "nem um dia a mais, nem um dia a menos". Castro fez um balanço positivo do seu governo, destacando o reconhecimento internacional no combate ao narcotráfico, na redução de homicídios e na estabilidade macroeconómica.

A comunidade internacional reagiu à eleição de Asfura.

Os Estados Unidos, através do secretário de Estado Marco Rubio, e a União Europeia felicitaram o presidente eleito, manifestando o desejo de colaborar com o novo governo.

Por outro lado, a Organização dos Estados Americanos (OEA) "tomou nota" dos resultados, mas lamentou que a contagem total dos votos ainda não estivesse concluída.

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