Divisões Republicanas e Pressão Crescente: O Caso Epstein Ameaça a Posição de Trump



A Câmara dos Representantes dos EUA prepara-se para votar uma lei que poderá forçar a publicação de milhares de documentos relacionados com Jeffrey Epstein, uma iniciativa que está a causar agitação política em Washington.
A proposta é apoiada pelos democratas e por um pequeno mas significativo grupo de republicanos, que desafiam a vontade do Presidente Donald Trump, evidenciando fissuras dentro do partido.
Apesar de Trump afirmar publicamente não se importar com a divulgação dos ficheiros, as suas ações sugerem uma estratégia de desvio de atenções.
O Presidente tem insistido que a investigação seja alargada para incluir figuras democratas, nomeadamente o ex-presidente Bill Clinton, bem como o fundador do LinkedIn e um antigo secretário do Tesouro, procurando enquadrar o escândalo como “um problema dos democratas”.
A controvérsia já provocou baixas políticas importantes para Trump.
Marjorie Taylor Greene, anteriormente uma das suas aliadas mais radicais e próximas, perdeu a confiança política do Presidente após se juntar aos congressistas que pediram a divulgação dos documentos.
Trump chegou a descrevê-la como uma “lunática delirante”.
No entanto, nem todos no partido se viraram contra ele.
O líder da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, saiu em defesa do Presidente, afirmando que este não tem nada a esconder no caso Epstein.
O impacto potencial desta situação é considerado significativo.
Segundo Daniela Melo, especialista em política norte-americana, o caso representa um momento de “tudo ou nada” para Donald Trump, sublinhando a gravidade das possíveis revelações para o seu futuro político.















