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EUA pedem a mais de 250.000 venezuelanos que "se preparem" para deixar país

A situação dos venezuelanos é marcada por desafios tanto internos como externos, com a ONU a prestar ajuda humanitária a 1,5 milhões de pessoas no país, enquanto nos Estados Unidos mais de 250.000 enfrentam a possibilidade de terem de abandonar o território norte-americano.
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Entre janeiro e julho de 2025, as Nações Unidas, através do seu Escritório para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), prestaram assistência a 1,5 milhões de pessoas na Venezuela. Este número, no entanto, representa apenas 29% da meta de 5,1 milhões de pessoas estabelecida no Plano de Resposta Humanitária. Do total de beneficiários, 58% eram mulheres e meninas, sendo os setores de segurança alimentar e nutrição, saúde, e água, saneamento e higiene os que prestaram mais apoio. Paralelamente, nos Estados Unidos, o governo do Presidente republicano, Donald Trump, notificou cerca de 267.000 venezuelanos para que se preparem para regressar ao seu país de origem. O aviso, emitido pelo Serviço de Imigração e Cidadania (USCIS), destina-se aos beneficiários do Estatuto de Proteção Temporária (TPS) concedido em 2021, caso não possuam outra base legal para permanecer em território norte-americano.

O governo sugeriu que os cidadãos afetados utilizem a aplicação CBP Home para planear a sua saída.

A proteção para este grupo, cuja expiração inicial estava prevista para 10 de setembro, foi prolongada devido à exigência legal de um aviso prévio de 60 dias. A esperança de permanência para estes imigrantes reside agora numa ação judicial, apresentada por um grupo de venezuelanos afetados e apoiada pela Aliança TPS, que está a ser analisada por um juiz federal da Califórnia. A ação alega que a revogação do estatuto pela administração Trump é ilegal e visa proteger tanto os cerca de 250.000 beneficiários da designação de 2021, concedida pelo ex-presidente Joe Biden, como os cerca de 350.000 abrangidos pela prorrogação de 2023.

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