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Estados Unidos triplicam incentivo monetário para saída voluntária de imigrantes ilegais

O governo norte-americano anunciou um aumento significativo no incentivo financeiro para imigrantes em situação irregular que decidam abandonar o país voluntariamente, uma medida que se insere numa política de imigração mais restritiva.
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O Departamento de Segurança Interna (DHS) dos Estados Unidos triplicou o incentivo para imigrantes ilegais que optem pela "autodeportação", elevando o valor para três mil dólares, acrescido das passagens aéreas de regresso. A medida foi anunciada pela secretária do DHS, Kristi Noem, que especificou que este "bónus de partida" aumentado é temporário, vigorando apenas até ao final do ano.

A oferta destina-se a "pessoas que não foram detidas" por agentes de imigração e também àquelas "que estão detidas e não têm acusações criminais" pendentes.

Noem incentivou os interessados a utilizarem a aplicação oficial CBP Home para facilitar o processo, com a promessa de "garantir que chegam a casa a tempo do Natal".

A secretária do DHS sublinhou que quem aceitar a proposta poderá, eventualmente, ter a oportunidade de regressar legalmente aos EUA no futuro, uma possibilidade que será negada a quem for detido e deportado à força. Esta iniciativa surge no contexto da promessa do governo de Donald Trump de realizar a maior campanha de deportação da história do país. Desde o regresso de Trump à Casa Branca em janeiro, 1,9 milhões de imigrantes ilegais já abandonaram voluntariamente o país, enquanto mais de meio milhão foram expulsos. Em maio, a administração já tinha oferecido uma ajuda de mil dólares e um bilhete de avião. A política de imigração tem gerado fortes críticas por parte de opositores e organizações pró-imigração. O arcebispo de Miami, Thomas Wenski, apelou a Trump para que suspenda temporariamente as deportações durante a época natalícia, a fim de evitar a separação de famílias. Wenski e outros líderes religiosos argumentam que as operações atuais estão a deter maioritariamente pessoas não criminosas, criando um "clima de medo e ansiedade" que afeta até residentes legais.

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