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Evolução das Taxas Euribor e o Mercado de Crédito em Portugal

As taxas Euribor registaram movimentos mistos, com subidas a três e seis meses, enquanto o mercado de crédito à habitação em Portugal continua a demonstrar um crescimento robusto, atingindo o valor mais elevado desde 2008.
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As taxas Euribor apresentaram uma evolução mista na sexta-feira, com subidas nos prazos a três e seis meses e manutenção no prazo a 12 meses.

A taxa a três meses avançou 0,020 pontos para 2,000%, enquanto a taxa a seis meses, a mais utilizada em Portugal para créditos à habitação de taxa variável desde janeiro de 2024, foi fixada em 2,123%, um acréscimo de 0,014 pontos.

Por sua vez, a Euribor a 12 meses permaneceu estável em 2,179%.

A relevância destas taxas no mercado português é confirmada por dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a julho, que indicam que a Euribor a seis meses representava 37,96% do 'stock' de empréstimos para habitação própria com taxa variável.

As taxas a 12 e a três meses representavam 32,09% e 25,51%, respetivamente. As médias mensais de agosto também já tinham demonstrado uma tendência de subida nos três prazos, com a Euribor a três meses a registar o aumento mais acentuado. Este comportamento das Euribor ocorre num cenário em que o Banco Central Europeu (BCE) decidiu, em 11 de setembro, manter as suas taxas diretoras pela segunda reunião consecutiva, após um ciclo de oito reduções iniciado em junho de 2024. A próxima reunião de política monetária do BCE está agendada para 29 e 30 de outubro, em Florença, Itália.

As taxas Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si.

Paralelamente, o mercado de crédito em Portugal demonstrou um forte dinamismo em agosto. Segundo o BdP, o 'stock' de empréstimos para habitação aumentou 8,4% em comparação com o mesmo mês do ano anterior, atingindo um total de 107,1 mil milhões de euros.

Este crescimento homólogo é o mais elevado registado desde julho de 2008. O montante total de empréstimos a particulares também cresceu 8,2% em termos homólogos, a maior taxa de variação desde 2008. Os empréstimos ao consumo e para outros fins também registaram um aumento homólogo de 7,7%.

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