
Caso James Comey: Acusações e Perseguição Política



O ex-diretor do FBI, James Comey, declarou-se inocente num tribunal federal em Alexandria, Virgínia, das acusações de falsas declarações ao Congresso e obstrução à justiça.
A sua equipa de defesa solicitou um julgamento com júri, que foi agendado para 5 de janeiro de 2026.
Este caso é o primeiro processo criminal movido contra um adversário político do Presidente Donald Trump desde o seu regresso ao poder em janeiro passado.
O processo é amplamente visto como uma campanha de perseguição política contra os opositores de Trump.
No exterior do tribunal, manifestantes exibiam cartazes com frases como "supressão da oposição" e "acusações fabricadas", reforçando a narrativa de um julgamento com motivações políticas.
Comey, por sua vez, alega ser alvo de perseguição por parte do presidente norte-americano. A animosidade entre Trump e Comey remonta a 2017, quando o então presidente demitiu abruptamente o diretor do FBI durante a investigação sobre a possível interferência russa na campanha presidencial de 2016.
Desde essa altura, Trump tem visado Comey.
Recentemente, pressionou publicamente a procuradora-geral, Pam Bondi, e substituiu a procuradora do Distrito Leste da Virgínia por Lindsey Halligan, uma conselheira da Casa Branca, que avançou com o processo.
A acusação formal a Comey, de 64 anos, ocorreu a 25 de setembro.
Trump celebrou a notícia na sua plataforma Truth Social.
A acusação específica alega que, durante um depoimento ao Senado em setembro de 2020, Comey negou ter autorizado o seu adjunto a ser citado anonimamente pelos meios de comunicação social sobre investigações sensíveis do FBI. Após a acusação, Comey afirmou não ter medo, declarando que "a minha família e eu sabemos há anos o custo de nos opormos a Donald Trump". Apelou ainda a que não se viva "de joelhos" perante o presidente e manifestou confiança no sistema de justiça. Após a acusação de Comey, Trump apelou ao Departamento de Justiça para que processe outros indivíduos que considera seus inimigos, como o ex-diretor da CIA John Brennan e a procuradora-geral de Nova Iorque, Letitia James.
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