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Apoio Condicional de Temer: A Intervenção Militar como Solução para a Crise de Segurança no Rio

O ex-presidente brasileiro, Michel Temer, manifestou o seu apoio a uma intervenção das Forças Armadas no Rio de Janeiro para combater o crime organizado, desde que a medida seja solicitada pelo governador do estado.
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Em declarações a jornalistas em Londres, à margem da conferência empresarial LIDE, o ex-presidente do Brasil, Michel Temer, admitiu a possibilidade de decretar uma Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para o Rio de Janeiro.

Contudo, sublinhou que tal medida de intervenção militar só deveria ser implementada se houver um pedido formal por parte do governador do estado ao Governo Federal. Os comentários de Temer surgem na sequência de uma megaoperação policial nos complexos de favelas da Penha e do Alemão, que mobilizou 2.500 agentes contra a fação de narcotráfico Comando Vermelho. A operação resultou na morte de 121 pessoas, incluindo quatro agentes, segundo dados da polícia, gerando forte polémica e apelos da ONU e de organizações de direitos humanos por investigações independentes. A situação também expôs um desentendimento entre o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, que acusou o Governo Federal de não prestar auxílio, e o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, que afirmou não ter recebido qualquer pedido de ajuda. A GLO é um mecanismo constitucional extraordinário e de duração limitada, acionado pelo Presidente para conter crises graves de segurança pública.

Temer recordou que, durante a sua presidência (2016-2018), decretou a GLO diversas vezes, sempre a pedido dos governadores, e justificou que as Forças Armadas "eram aplaudidas" pela população devido à incapacidade das forças de segurança estaduais em combater a criminalidade sozinhas.

Para o ex-presidente, a medida deve ser usada quando se torna "indispensável".

Temer defendeu ainda um combate ao crime organizado que envolva todos os níveis de poder, lembrando a criação, no seu mandato, do Ministério da Segurança Pública e do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP) para coordenar os esforços a nível nacional.

Argumentou que o crime é "transnacional" e exige uma "conjugação dos esforços" que deveria ser liderada pela União.

Embora tenha lamentado o elevado número de mortes na recente operação, não criticou a ação do governo, "tendo em vista o que acontece no Rio de Janeiro".

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