
Balança Comercial Portuguesa em Julho de 2025



De acordo com os dados do INE, as exportações de bens sofreram uma quebra homóloga de 11,3% em julho de 2025, enquanto as importações cresceram 2,8%. Esta evolução oposta dos fluxos comerciais levou a um agravamento do défice da balança comercial de bens, que atingiu 3.293 milhões de euros. Este valor representa um aumento de 1.173 milhões de euros em comparação com o mesmo mês do ano anterior.
A análise detalhada dos números revela, no entanto, algumas nuances.
Ao excluir as transações sem transferência de propriedade (TTE), que correspondem maioritariamente a trabalhos por encomenda, o cenário inverte-se, com as exportações a registarem uma ligeira subida de 0,3% e as importações de 0,2%.
O decréscimo das exportações foi também menos acentuado (-10,2%) quando se excluem os combustíveis e lubrificantes.
Os índices de valor unitário (preços) continuaram a registar variações negativas, de -1,8% nas exportações e -2,9% nas importações. A queda nas exportações foi impulsionada principalmente pelo decréscimo de 29,3% nos fornecimentos industriais, em grande parte devido à redução nas exportações de produtos químicos para a Alemanha e os Estados Unidos.
O INE nota que estas transações correspondem, na sua maioria, a TTE.
Em sentido contrário, as exportações de material de transporte, nomeadamente veículos, cresceram 17,8%, o que impediu uma descida ainda mais acentuada do total das exportações. No que diz respeito aos dados acumulados desde o início do ano, as exportações aumentaram 0,7% e as importações 6,3%.
Num contexto setorial distinto, a associação dos industriais do calçado manifestou a ambição de colocar os EUA no 'top três' dos principais importadores até ao final da década.
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