Motores ao Rubro: O Regresso Triunfal da Fórmula 1 a Portugal



O Grande Prémio de Portugal vai voltar a integrar o calendário do Mundial de Fórmula 1, com a realização de duas edições consecutivas no Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão, nos anos de 2027 e 2028.
O anúncio oficial foi feito pelo ministro da Economia, Manuel Castro Almeida, concretizando uma intenção já manifestada meses antes pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro.
O acordo foi assinado entre a Fórmula 1 e um consórcio composto pelo Governo português, o Turismo de Portugal e a Parkalgar, a entidade gestora do circuito.
Este regresso marca o reencontro da mais prestigiada competição do automobilismo com Portugal, sete anos após as corridas de 2020 e 2021, que ocorreram em pleno contexto pandémico. A estreia em Portimão, a 25 de outubro de 2020, contou com um número limitado de 27.500 espectadores e ficou marcada pela 92.ª vitória de Lewis Hamilton, que ultrapassou o recorde de Michael Schumacher.
No ano seguinte, a prova realizou-se sem público devido às restrições sanitárias.
O circuito algarvio é o quarto traçado nacional a receber a Fórmula 1, depois da Boavista, Monsanto e Estoril.
As reações ao anúncio foram unânimes em entusiasmo.
Stefano Domenicali, CEO da Fórmula 1, elogiou a emoção da pista e a paixão dos fãs portugueses, agradecendo o apoio institucional que tornou o regresso possível perante a elevada concorrência internacional.
O ministro Manuel Castro Almeida destacou o impacto económico positivo esperado, projetando o país como um destino competitivo.
Por sua vez, Jaime Costa, CEO do autódromo, prometeu um espetáculo inesquecível.
O traçado de Portimão também tem sido amplamente elogiado por pilotos como Lewis Hamilton e Fernando Alonso pelo seu carácter técnico e desafiante.
O Governo estima que cada uma das provas atraia cerca de 200 mil visitantes, gerando um impacto económico de, no mínimo, 140 milhões de euros por ano. O custo da organização da prova, segundo as informações veiculadas, deverá situar-se entre os 25 e os 40 milhões de euros anuais, com um investimento governamental estimado em 27 milhões de euros.















