Lando Norris sagra-se campeão de 2025 enquanto a Fórmula 1 se prepara para a controversa revolução de 2026

A temporada de 2025 da Fórmula 1 terminou com uma luta emocionante pelo título entre Lando Norris e Max Verstappen, mas as atenções já se viram para a revolução técnica de 2026, que promete agitar a grelha e já gera controvérsia.

A McLaren dominou a temporada de 2025, conquistando o Campeonato de Construtores com 833 pontos, graças ao desempenho do MCL39, considerado o carro mais completo da grelha. A luta pelo título de pilotos foi decidida na última corrida, em Abu Dhabi, com Lando Norris a sagrar-se campeão do mundo pela primeira vez, somando 423 pontos, apenas dois a mais que Max Verstappen.

O piloto britânico alcançou 7 vitórias e 18 pódios, demonstrando uma notável evolução mental.

O seu colega de equipa, Oscar Piastri, terminou em terceiro lugar com 410 pontos e também 7 vitórias, mas uma quebra de forma na segunda metade da época custou-lhe a liderança do campeonato que deteve durante várias corridas. Atrás da McLaren, a Mercedes garantiu o segundo lugar nos construtores com 469 pontos, numa época sólida liderada por George Russell, que terminou em quarto no mundial de pilotos.

O seu colega, o estreante Andrea Kimi Antonelli, teve uma época positiva, terminando em sétimo.

A Red Bull ficou em terceiro lugar com 451 pontos, muito dependente de Max Verstappen, que lutou pelo título até ao fim e conquistou 8 vitórias.

A equipa austríaca sentiu dificuldades com o seu segundo piloto, tendo utilizado Liam Lawson e Yuki Tsunoda ao longo do ano.

Enquanto a época de 2025 termina, a Fórmula 1 prepara-se para uma profunda transformação regulamentar em 2026, com novas regras para chassis, aerodinâmica e, principalmente, unidades motrizes.

Esta mudança gera incerteza e já alimenta a primeira grande controvérsia.

Suspeita-se que uma potencial lacuna no Artigo C5.4.3 dos regulamentos, que define a medição da taxa de compressão dos cilindros a "temperatura ambiente", possa permitir que alguns fabricantes contornem o limite de 16.0. A teoria é que certos componentes do motor se expandem com o calor em pista, aumentando a taxa de compressão efetiva e, consequentemente, a potência. A FIA reconheceu a existência de uma zona cinzenta e o tema está em análise, com Mercedes e Red Bull-Ford a serem observadas de perto pelos rivais.

Noutras notícias, foi confirmado o regresso do Grande Prémio de Portugal ao calendário em 2027 e 2028, a realizar-se no Autódromo Internacional do Algarve.

Para 2026, Lando Norris usará o número 1 de campeão, enquanto Max Verstappen optou por trocar o seu número permanente para o 3, anteriormente de Daniel Ricciardo.