
Restrições israelitas impactam vida de palestinianos



A Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (NOVA FCSH) irá realizar uma iniciativa de solidariedade para com Tarek Al-Farra, um estudante palestiniano de 23 anos. Residente na Faixa de Gaza, Tarek foi admitido no Mestrado em Estudos Ingleses e Norte-Americanos, mas está impedido de sair do território por falta de autorização para viajar.
O evento, que terá lugar no campus da Avenida de Berna, contará com a presença da direção da faculdade, da Associação de Estudantes e dos Estudantes por Justiça na Palestina da NOVA FCSH, e visa reafirmar o compromisso da instituição com a liberdade e a dignidade humana, apelando a uma resposta da comunidade internacional.
A situação de Tarek espelha as dificuldades de mobilidade enfrentadas por muitos palestinianos. Num outro incidente, Sanad Najah Mohamed Hantouli, de 25 anos, foi morto a tiro pela polícia de fronteira israelita ao tentar atravessar a barreira de separação para entrar em Jerusalém. Israel justifica a construção da barreira, composta por muros de betão e vedações, como uma medida de segurança contra ataques da Cisjordânia.
Para os palestinianos, no entanto, esta estrutura é vista como um "muro do apartheid" e um símbolo da ocupação israelita, que vigora desde 1967.
A passagem pelos postos de controlo militares exige autorizações específicas. A violência na região intensificou-se desde o início da guerra na Faixa de Gaza, desencadeada pelo ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, que resultou em cerca de 1.200 mortos e 251 reféns. A subsequente ofensiva israelita em Gaza já causou mais de 64.600 mortos no território. Desde o início do conflito, Israel suspendeu inúmeras autorizações de trabalho para palestinianos por razões de segurança, levando a um aumento das tentativas de entrada ilegal em Israel em busca de emprego. A violência tem também aumentado na Cisjordânia, onde o governo israelita anunciou planos de expansão de colonatos.
Em resposta à crise humanitária, uma flotilha partiu da Tunísia em direção a Gaza, após vários adiamentos.
A embarcação, que inclui três cidadãos portugueses, tem como objetivo criar um corredor humanitário e quebrar o bloqueio israelita à entrada de ajuda no território palestiniano.
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