O Efeito Dominó Digital: Como a Falha na Nuvem da Microsoft Paralisou Serviços Globais



A Microsoft enfrentou uma falha global nos seus serviços de computação em nuvem (cloud) Azure esta terça-feira, 29 de outubro, com início por volta das 16:00 (hora de Lisboa).
A tecnológica norte-americana reconheceu o incidente, indicando que as suas equipas estavam a investigar problemas de acesso e a trabalhar para mitigar o impacto.
A causa preliminar apontava para uma configuração inadvertida ou uma "recente mudança de definições" no serviço Azure Front Door, que terá interferido no encaminhamento do tráfego global.
A interrupção teve efeitos generalizados, afetando um vasto leque de serviços da própria Microsoft e de empresas terceiras que dependem da sua infraestrutura.
Utilizadores em várias regiões, incluindo a Europa e os Estados Unidos, reportaram dificuldades de acesso e instabilidade em plataformas como o Office 365 (ou Microsoft 365), Outlook, Teams, Xbox Live, Minecraft e Copilot.
Segundo o site Downdetector, que monitoriza falhas online, a avaria estendeu-se a clientes corporativos como a companhia aérea Alaska Airlines, que confirmou problemas nos seus sistemas de check-in e reserva de voos, bem como a empresas como Costco e Starbucks. Como medida de mitigação imediata, a Microsoft informou que estava a redirecionar o tráfego afetado para uma infraestrutura alternativa, enquanto prosseguia com a investigação para determinar a origem do problema. Contudo, não foi divulgada uma estimativa para a resolução completa do incidente.
A empresa recomendou aos utilizadores que consultassem o painel público de integridade do serviço para obterem atualizações.
Este apagão surge numa altura sensível, poucas horas antes da divulgação dos resultados trimestrais da Microsoft, e apenas uma semana após uma falha de grande dimensão ter afetado a Amazon Web Services (AWS), o principal fornecedor mundial de serviços de cloud. O incidente reforça o debate sobre a resiliência e a dependência massiva de empresas e utilizadores em relação a um número reduzido de fornecedores de infraestruturas na nuvem, onde a Microsoft ocupa a segunda posição global, à frente da Google.
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