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Peregrinação do Migrante e do Refugiado em Fátima marcada por apelos à esperança e à responsabilidade

A Peregrinação do Migrante e do Refugiado, que decorreu a 12 e 13 de agosto em Fátima, reuniu milhares de fiéis para um evento marcado por apelos à esperança, à solidariedade e à responsabilidade cívica face aos incêndios. As celebrações contaram com um forte dispositivo de segurança para garantir a tranquilidade dos peregrinos.
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A Peregrinação Nacional do Migrante e do Refugiado ao Santuário de Fátima decorreu nos dias 12 e 13 de agosto, inserida na 53.ª Semana Nacional das Migrações, subordinada ao tema “Migrantes Missionários da Esperança”.

O evento, que anualmente atrai milhares de peregrinos, incluindo muitos emigrantes de férias em Portugal, foi presidido por D. Joan-Enric Vives, arcebispo emérito de Urgel, em Espanha.

A peregrinação terminou com a tradicional ‘Procissão do Adeus’ no recinto do santuário.

Nas celebrações, foram proferidas várias mensagens de cariz religioso e social.

Na homilia da missa de encerramento, D. Joan-Enric Vives descreveu os migrantes e refugiados como “mensageiros de esperança num mundo obscurecido por guerras e injustiças”, afirmando que a sua vitalidade pode revitalizar “comunidades eclesiais envelhecidas e cansadas”.

O arcebispo emérito desafiou a Igreja a ser mais acolhedora, lembrando que Maria também foi migrante e refugiada.

Por sua vez, o reitor do Santuário, padre Carlos Cabecinhas, apelou aos fiéis para que rezassem pelos bombeiros que combatem os incêndios em Portugal e países vizinhos, pedindo um “comportamento responsável” de todos face ao “drama dos incêndios”. O reitor leu ainda uma mensagem do bispo de Leiria-Fátima, D. José Ornelas, que desejou que Maria inspire “todos os que peregrinam pelo mundo, buscando dignidade de vida, justiça e de paz”. Durante a bênção dos doentes, Eugénia Quaresma, diretora da Obra Católica Portuguesa de Migrações (OCPM), expressou gratidão aos familiares, amigos e cuidadores formais e informais, que descreveu como “anjos sem fronteiras”.

Para garantir a segurança do evento, a Guarda Nacional Republicana (GNR) implementou a operação “Migrante 2025”. O dispositivo especial incluiu a interdição temporária do espaço aéreo a drones, o reforço do patrulhamento nas vias de acesso e um policiamento intensificado no Santuário e zonas envolventes para prevenir a atividade criminal e garantir a fluidez do trânsito.

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