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Operação Dragão: Como o FC Porto Desmantelou um Esquema Milionário de Revenda Ilegal de Bilhetes

O Futebol Clube do Porto, em colaboração com as autoridades, desmantelou uma das maiores redes de revenda ilegal de bilhetes do futebol português, um esquema que lesava principalmente turistas estrangeiros com preços que atingiam os 800 euros por ingresso.
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O Futebol Clube do Porto, em colaboração com as autoridades policiais, desmantelou uma das maiores redes de revenda ilegal de bilhetes alguma vez detetadas no futebol português.

O esquema, exposto pelo jornal britânico The Guardian, gerava dezenas de milhares de euros por jogo e tinha como principal alvo turistas estrangeiros, a quem eram vendidos bilhetes por valores que podiam atingir os 800 euros.

A operação fraudulenta atingiu uma "escala impressionante", segundo o clube.

Um dos métodos utilizados envolvia um alegado dirigente que persuadia sócios a cederem os seus dados pessoais. Estes dados eram depois usados para os inscrever como membros e adquirir bilhetes de época em seus nomes, que eram subsequentemente revendidos a preços muito superiores. O FC Porto identificou também empresas que serviam de fachada para processar centenas de transações e detetou a circulação de bilhetes falsos.

A revenda era feita através de plataformas digitais, redes sociais e grupos privados em aplicações como o WhatsApp. O caso tornou-se público em agosto, após o jogo contra o Vitória de Guimarães, quando dois turistas dinamarqueses denunciaram ter pago 200 euros por cada bilhete em plataformas de revenda.

Um dos bilhetes era um passe de época digital.

Na sequência desta denúncia, o clube, em cooperação com a polícia, intensificou a investigação, que resultou na recuperação de centenas de lugares.

Esta ação insere-se numa política de maior transparência da nova direção do FC Porto, presidida por André Villas-Boas.

A investigação policial faz parte de um processo mais amplo, iniciado em 2024, sobre esquemas de bilhética associados a claques.

O clube constituiu-se como assistente no processo judicial.

A Associação Portuguesa de Defesa do Adepto (APDA) elogiou a iniciativa, mas defendeu a criação de limites legais para os preços dos bilhetes, lembrando que a revenda é crime em Portugal.

Os indivíduos implicados enfrentam consequências judiciais e disciplinares, incluindo a possível expulsão do clube.

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