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Ruptura Financeira: Federação de Ciclismo Rescinde com Organizador da Volta e Recorre à Banca

A Federação Portuguesa de Ciclismo rescindiu o contrato com a Podium Events, organizadora da Volta a Portugal, devido a um alegado incumprimento financeiro que forçou o organismo a procurar apoio bancário para a sua gestão corrente.
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A Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) anunciou a rescisão, com efeitos imediatos, do contrato de concessão que mantinha com a empresa Podium Events para a organização e exploração comercial da Volta a Portugal em bicicleta.

A decisão, comunicada na segunda-feira, antecipa em um ano o fim da relação contratual, que estava prevista até 2026.

Segundo a FPC, a rutura foi motivada pelo "incumprimento reiterado das obrigações contratuais e de pagamento" por parte da Podium Events, uma situação que se terá agravado ao longo do último ano. O contrato abrangia também a organização da Volta ao Alentejo e da Volta a Portugal do Futuro.

O presidente da FPC, Cândido Barbosa, revelou que a situação se tornou "insustentável" para a federação.

Em declarações à Agência Lusa, o antigo ciclista explicou que o incumprimento financeiro, de um "montante elevado", criou dificuldades na gestão corrente do organismo, ao ponto de ter sido necessário "recorrer à banca para pagar a gestão corrente".

Barbosa afirmou que, após vários meses de negociações infrutíferas, não havia outra solução, descrevendo o fim do contrato como "tardio" e não prematuro.

A FPC assume agora a responsabilidade total pela organização das provas e irá estudar um novo modelo de negócio para evitar riscos futuros. Em resposta, a Podium Events acusou a FPC de "falta de decoro e lealdade", alegando ter tido conhecimento da rescisão através de patrocinadores antes de uma comunicação oficial. A empresa nega a existência de qualquer dívida, afirmando que a mesma "carece de base factual adequada, e de validação conjunta". A Podium Events sustenta ainda que assumiu esforços financeiros superiores ao previsto no contrato e que os seus pedidos de reunião para clarificação financeira foram recusados pela federação. A empresa declarou que irá recorrer "a todos os meios ao seu dispor para assegurar a defesa integral dos seus direitos".

Apesar da rutura, a FPC reconheceu o trabalho desenvolvido pela Podium Events ao longo dos anos, mas reforçou que o cumprimento das obrigações contratuais é "imprescindível".

O organismo reafirmou o seu compromisso em garantir que a Volta a Portugal se mantenha como um evento de excelência e anunciou que em breve serão tomadas decisões sobre o novo modelo organizativo das provas.

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