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Ferido do Sabugal mantém o estado clínico grave

Um operacional florestal de 45 anos, ferido com gravidade no incêndio do Sabugal, permanece em estado crítico, espelhando o elevado custo humano da recente vaga de fogos que assola o país.
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O operacional da Afocelca ferido no combate ao incêndio no Sabugal, distrito da Guarda, mantém um "estado clínico crítico".

Segundo fontes hospitalares do Hospital de São João, no Porto, para onde foi transportado de helicóptero pelo INEM, o homem de 45 anos tem 75% da área corporal queimada e a sua situação clínica é considerada "muito instável", sendo agravada por comorbidades prévias.

O incêndio, que começou na sexta-feira, dia 15, e se alastrou a outros concelhos, foi entretanto dado como em resolução.

A recente vaga de incêndios provocou outras vítimas. Um bombeiro ferido num acidente rodoviário na Covilhã, no qual se registou uma vítima mortal, encontra-se "estabilizado", de acordo com a Unidade Local de Saúde (ULS) de Coimbra.

A mesma fonte informou que um enfermeiro que sofreu queimaduras graves enquanto auxiliava populares no combate às chamas em Vila Franca do Deão, na Guarda, continua com "prognóstico reservado".

Este mesmo incêndio causou a morte de um ex-autarca da localidade.

Desde julho, Portugal continental tem sido severamente afetado por múltiplos incêndios rurais de grande dimensão, principalmente nas regiões Norte e Centro.

Os fogos já resultaram em três mortos e vários feridos, além da destruição de habitações, explorações agrícolas e área florestal.

Em resposta, o país ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, recebendo dois aviões Fire Boss como reforço.

Dados oficiais provisórios indicam que, até 20 de agosto, a área ardida ultrapassou os 222 mil hectares, um valor superior ao registado em todo o ano de 2024. O município do Sabugal já avançou com um pedido de declaração de situação de calamidade.

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