Operação Atlântico: Prisão preventiva para tripulação de 'narcossubmarino' que afundou com 1,7 toneladas de cocaína



O juízo de instrução criminal de Ponta Delgada, nos Açores, decretou a prisão preventiva para os quatro tripulantes de um semissubmersível que transportava 1,7 toneladas de cocaína. A detenção foi o resultado de uma operação conjunta da Polícia Judiciária (PJ), da Marinha e da Força Aérea no Oceano Atlântico, a mais de 1.852 quilómetros de Lisboa.
Os detidos são todos sul-americanos, sendo dois equatorianos, um venezuelano e um colombiano, com idades compreendidas entre os 40 e os 65 anos.
Segundo Vítor Ananias, coordenador da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da PJ, a diversidade de nacionalidades demonstra a mobilidade das organizações criminosas.
A embarcação, conhecida como 'narcossubmarino', partiu da Venezuela e tinha como destino a Península Ibérica.
Os tripulantes, descritos como experientes no meio marítimo, tinham a tarefa de levar a embarcação até um ponto no Atlântico e regressar.
A operação foi planeada com base na partilha de informações no quadro da cooperação internacional.
A Marinha Portuguesa empenhou cerca de 70 militares durante seis dias, navegando mais de 2.800 quilómetros. O comandante Ricardo Sá Granja, porta-voz da Marinha, detalhou o envolvimento de um vasto conjunto de meios.
A Força Aérea, através do coronel Agostinho Rocha, confirmou a sua colaboração na operação, fornecendo apoio sempre que solicitado.
Os tripulantes não ofereceram resistência no momento da abordagem, um facto que Vítor Ananias atribuiu às condições extremas a bordo.
Após 15 dias no mar num espaço confinado, com calor, fumos e forte ondulação, os homens estariam a 'desejar sair dali'.
Após a apreensão da droga, as autoridades tentaram rebocar o semissubmersível para terra, mas, devido à sua construção frágil, a embarcação acabou por afundar.
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