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Aeroporto de Lisboa Sob Pressão: A Resposta do Governo à Crise das Filas

O ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, reconheceu os graves constrangimentos no controlo de fronteiras do Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, prometendo a normalização da situação "nos próximos meses".
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Durante uma audição no parlamento, no âmbito da discussão da proposta de Orçamento do Estado para 2026, o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, admitiu que as longas filas no controlo de fronteiras do Aeroporto Humberto Delgado causam "prejuízos económicos e reputacionais" a Portugal. O governante identificou a falta de "recursos humanos" como a principal causa do problema, defendendo a necessidade de mais agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP) e de melhores condições de trabalho para estes profissionais. Como resposta, Pinto Luz anunciou que foi elaborado um despacho conjunto com o Ministério da Administração Interna e o Comando Nacional da PSP para criar uma equipa permanente de gestão de fluxos no aeroporto. O ministro sublinhou que "condições de trabalho condignas" são cruciais para alcançar a "solução ideal" para o principal aeroporto do país.

A preocupação com os tempos de espera aumentou com a implementação do novo Sistema Europeu de Controlo de Entradas e Saídas (EES). A primeira fase entrou em vigor a 12 de outubro, prevendo-se o início da recolha de dados biométricos para o final de novembro. Esta mudança gerou apreensão em associações ligadas ao turismo e companhias aéreas, com a Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) a alertar para um possível "colapso" nas operações.

Apesar dos desafios, Miguel Pinto Luz mostrou-se confiante de que a situação estará normalizada "nos próximos meses".

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