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Oito distritos de Portugal Continental sob aviso amarelo por previsão de chuva forte

Oito distritos de Portugal continental foram colocados sob aviso amarelo para o fim de semana devido à previsão de chuva, por vezes forte, acompanhada por uma descida acentuada das temperaturas. A Proteção Civil emitiu um alerta à população, com especial atenção para as zonas recentemente afetadas por incêndios rurais.
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O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) previu que o estado do tempo em Portugal continental seria condicionado pela passagem de uma superfície frontal fria a partir do final da tarde de sábado.

Em consequência, foram emitidos avisos amarelos para oito distritos.

Os distritos do Porto, Viana do Castelo, Aveiro, Coimbra e Braga estiveram sob aviso entre as 21h00 de sábado e as 06h00 de domingo. Para Viseu, Santarém e Leiria, o aviso foi válido entre as 00h00 e as 09h00 de sábado. A previsão indicava períodos de chuva a começar no litoral Norte e Centro, estendendo-se gradualmente ao resto do território durante o domingo, com precipitação mais intensa durante a noite de sábado para domingo e na manhã de domingo.

A passagem da frente fria provocou também uma descida acentuada da temperatura máxima no domingo, estimada entre 6 a 10 graus Celsius nas regiões do interior e entre 3 a 6 graus no litoral. As temperaturas máximas deveriam variar entre os 22 e os 28 graus Celsius.

As temperaturas mínimas, por sua vez, não sofreriam alterações significativas. Segundo o IPMA, tanto as temperaturas mínimas como as máximas ficariam abaixo dos valores médios para esta época do ano.

Face a estas previsões, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) emitiu um alerta à população para a adoção de medidas preventivas, com especial enfoque nas áreas rurais mais vulneráveis e recentemente afetadas por incêndios.

A ANEPC alertou para o risco de inundações em zonas urbanas, cheias, deslizamentos e derrocadas, fenómenos que podem ser agravados pela remoção do coberto vegetal devido aos fogos.

Entre as preocupações da Proteção Civil contam-se ainda a possível contaminação de fontes de água potável por detritos resultantes dos incêndios e o arrastamento de objetos para as vias. A autoridade recomendou a desobstrução dos sistemas de escoamento de águas, uma condução defensiva, e que não se atravessassem zonas inundadas.

Aconselhou também a população a manter-se atenta às informações meteorológicas e às indicações das autoridades.

Um dos artigos refere que, segundo o Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais, o ano de 2025, até 31 de agosto, foi o terceiro pior de sempre em termos de área ardida.

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