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Fim de descontos nos combustíveis pode render 1.132 milhões de euros ao Estado

O Conselho das Finanças Públicas estima que a eliminação do desconto no Imposto sobre os Produtos Petrolíferos e a atualização da taxa de carbono poderiam gerar uma receita fiscal adicional de 1.132 milhões de euros em 2026, mas o Governo planeia uma reversão gradual da medida.
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A eliminação total do desconto em vigor no Imposto sobre os Produtos Petrolíferos e Energéticos (ISP) e a atualização da taxa de carbono poderiam proporcionar uma receita adicional de 1.132 milhões de euros aos cofres do Estado em 2026. A estimativa foi apresentada pelo Conselho das Finanças Públicas (CFP) no seu relatório de análise à proposta de Orçamento do Estado para 2026 (OE2026), e corresponde a 0,4% do PIB, caso a reversão destas medidas ocorresse de forma integral a 1 de janeiro de 2026. O valor total estimado pelo CFP é decomposto em três fontes de receita.

A maior parcela, de 873 milhões de euros, viria diretamente da eliminação do desconto no ISP. A atualização da taxa de carbono acrescentaria 47 milhões de euros à receita fiscal. Por fim, seriam arrecadados 212 milhões de euros adicionais em IVA, dado que este imposto é aplicado sobre o preço final dos produtos petrolíferos, que inclui as referidas taxas. Esta análise do CFP foi motivada por recomendações da Comissão Europeia, que instou à redução destes descontos por serem medidas excecionais criadas para suavizar o impacto do aumento dos preços dos combustíveis.

Apesar disto, o Governo não incluiu na proposta do OE2026 qualquer previsão para a eliminação destas medidas, tendo já sinalizado que o processo será gradual.

O ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, afirmou que o executivo está a trabalhar numa solução que não encareça os preços para os consumidores, procurando aproveitar “momentos de redução dos preços, para poder reverter estes descontos”.

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