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Físico português Nuno Loureiro foi assassinado a tiro em Boston

O físico português Nuno Loureiro, que dirigia um centro de investigação no prestigiado Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), foi assassinado a tiro em Boston, nos Estados Unidos.
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A notícia da morte do cientista português Nuno Loureiro foi confirmada esta terça-feira pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, durante uma audição na Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas.

O anúncio causou consternação na comunidade política e científica.

Nuno Loureiro, natural de Viseu, era uma figura proeminente na sua área, dirigindo o Centro de Ciência do Plasma e Fusão do MIT desde maio de 2024. Antigo aluno do Instituto Superior Técnico (IST) em Lisboa, a sua investigação centrava-se na física teórica e nas suas aplicações na fusão nuclear, com particular interesse na dinâmica do plasma magnetizado.

O seu percurso académico e profissional foi marcadamente internacional.

Após concluir os estudos no IST, obteve o doutoramento no Imperial College, em Londres.

Seguiu-se um pós-doutoramento na Universidade de Princeton, nos EUA, e um período de trabalho no Laboratório Nacional de Fusão Nuclear do Reino Unido.

Regressou a Portugal em 2009 como investigador no Técnico, onde permaneceu até 2015. Em janeiro de 2016, mudou-se para Boston para assumir uma posição como professor no MIT. Numa entrevista em junho de 2024, Loureiro refletiu sobre a ciência em Portugal, afirmando que, apesar dos recursos limitados em comparação com países mais ricos, "existem muitas pessoas em Portugal a praticar ciência de excelência".

Defendia que, para além de mais financiamento, era crucial garantir a estabilidade dos fundos e conceder maior autonomia às universidades para gerirem os seus orçamentos e contratações.

Apesar da sua carreira no estrangeiro, mantinha uma forte ligação a Portugal, que visitava pelo menos uma vez por ano.

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