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Uma Odisseia Sombria e Cativante: 'Flesh' de David Szalay Arrebata o Prémio Booker 2025

O escritor anglo-húngaro David Szalay foi galardoado com o Prémio Booker 2025 pelo seu romance 'Flesh', uma obra descrita pelo júri como 'contida, mas intensa' e de uma singularidade inigualável.
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O escritor anglo-húngaro David Szalay venceu o Prémio Booker 2025 com o seu romance 'Flesh', anunciado numa cerimónia em Londres.

A decisão do júri, presidido pelo escritor irlandês Roddy Doyle, foi unânime, com a justificação de que 'nunca tínhamos lido nada parecido'.

Szalay sucede a Samantha Harvey, vencedora em 2024 com a obra 'Orbital'.

O romance, descrito como 'contido mas intenso' e 'sombrio, mas um prazer de ler', acompanha a vida de István desde a adolescência até à velhice. A narrativa começa na Hungria, onde o jovem István, de temperamento reservado, vive com a mãe e enfrenta dificuldades de adaptação social na escola.

A sua vida entra numa espiral descontrolada após iniciar uma relação clandestina com uma vizinha mais velha.

Ao longo dos anos, a história segue István através do serviço militar e da sua ascensão ao círculo da elite abastada de Londres, movido por impulsos contraditórios como o amor, a intimidade, o estatuto e a riqueza, que o levam a conquistar fortunas, mas que também ameaçam destruí-lo.

No seu discurso de aceitação, David Szalay admitiu que 'Flesh' foi um livro 'arriscado' e 'não foi fácil de escrever', tendo iniciado o projeto após abandonar um outro romance.

O autor sublinhou a importância de correr riscos na ficção.

O prémio tem um valor monetário de 50 mil libras (57 mil euros) e garante um aumento significativo nas vendas. Apesar de 'Flesh' ainda não estar editado em Portugal, o autor tem duas obras publicadas no país: 'Tudo o que um homem é' (2018) e 'Turbulência' (2019).

A lista de finalistas incluía também os americanos Susan Choi, Katie Kitamura e Ben Markovits, a indiana Kiran Desai e o britânico Andrew Miller.

O júri desta edição foi composto pela escritora nigeriana Ayọ̀bámi Adébáyọ̀, pela atriz Sarah Jessica Parker, e pelos escritores Chris Power e Kiley Reid, para além do presidente Roddy Doyle.

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