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Flotilha Global Sumud a caminho de Gaza

A Flotilha Global Sumud, que transporta ajuda humanitária, aproxima-se da costa de Gaza, determinada a romper o bloqueio israelita apesar dos crescentes avisos das autoridades italianas sobre os riscos de "efeitos dramáticos".
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A Flotilha Global Sumud, composta por cerca de 50 navios e 500 participantes de mais de 40 nacionalidades, prepara-se para entrar na zona de interceção israelita. A missão, que partiu de Barcelona com o objetivo de entregar ajuda e abrir um canal humanitário permanente em Gaza, inclui ativistas, políticos, jornalistas e médicos.

Entre os participantes encontram-se três portugueses: a líder do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, o ativista Miguel Duarte e a atriz Sofia Aparício. Segundo o ativista italiano Tony La Piccirella, a flotilha encontrava-se a cerca de 200 milhas da costa e não tem intenção de parar, afirmando: "Entraremos na zona de interceção e avançaremos!".

O governo italiano tem manifestado grande preocupação com a segurança da missão.

O navio da marinha italiana "Alpino", que escoltava a flotilha, irá cessar o acompanhamento quando as embarcações saírem das águas internacionais.

O ministro da Defesa, Guido Crosetto, alertou os representantes da flotilha para o "risco de efeitos dramáticos" e apelou ao "sentido de responsabilidade", sugerindo que a ajuda fosse entregue através de canais existentes via Chipre, uma proposta que os ativistas rejeitaram.

O presidente italiano, Sergio Mattarella, também apelou para que não furassem o bloqueio.

Israel acusou a missão de ter ligações com o movimento Hamas, apresentando documentos que a porta-voz italiana da flotilha, Maria Elena Delia, classificou como "propaganda".

Delia rejeitou qualquer financiamento ou controlo do Hamas sobre a iniciativa, comparando a situação ao incidente com o navio "Mavi Marmara" em 2010, quando forças israelitas mataram dez ativistas.

A porta-voz exigiu que os documentos fossem analisados por entidades independentes.

A missão decorre num contexto de novas propostas diplomáticas.

Um plano de paz apresentado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, e pelo primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, foi descrito pelo ativista Tony La Piccirella como "uma farsa" e uma "proposta de rendição total".

O governo português não enviou navios para acompanhar a flotilha, mas o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, indicou que os cidadãos portugueses a bordo poderão recorrer às fragatas italianas para proteção consular e humanitária.

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Vídeo: um enorme nevão no Evereste deixa centenas de alpinistas retidos: as últimas notícias

Uma intensa tempestade de neve surpreendeu os alpinistas na montanha mais alta do mundo, obrigando-os a enfrentar o frio extremo e o isolamento, acumulações de neve superiores a um metro e uma visibilidade praticamente nula.Um enorme nevão abateu-se sobre as encostas do Monte Evereste, no Nepal, deixando centenas de alpinistas presos em condições meteorológicas extremas. O evento, descrito como um dos mais intensos do ano na região, surpreendeu os membros da expedição com ventos fortes, acumulações de neve superiores a um metro e visibilidade praticamente nula. De acordo com as autoridades locais e as equipas de salvamento, a súbita mudança de tempo ocorreu numa questão de horas, transformando o que parecia ser um dia estável de escalada numa situação crítica de sobrevivência.Uma tempestade que desafiou as previsõesA tempestade teve origem a grande altitude devido a uma frente fria que colidiu com massas de ar húmido do Sul da Ásia, gerando um sistema de precipitação que se intensificou rapidamente. ️ Emergencia en el Everest: Casi 1.000 turistas quedaron atrapados en la ladera oriental (Tíbet) por una fuerte tormenta de nieve que bloqueó los accesos. Equipos de rescate y locales trabajan para despejar rutas a más de 4.900m. #Everest #Rescate pic.twitter.com/M6oLWNI2rW— Frabiangela Ramos (@frabiangel36288) October 5, 2025As operações de salvamento enfrentam enormes dificuldades. A visibilidade quase nula impede a utilização de helicópteros e as equipas de montanha têm de se deslocar lentamente através da neve acumulada. As autoridades chinesas e nepalesas mobilizaram reforços para ajudar os soterrados, embora reconheçam que o processo pode demorar vários dias.Cume do Monte Evereste, o pico mais alto do planeta.Entretanto, a comunidade internacional de montanhismo está a acompanhar de perto a situação, temendo a repetição de acontecimentos trágicos como os que ocorreram nos Himalaias em 2014 e 2015. Nessa altura, tempestades e avalanches ceifaram dezenas de vidas na região, fazendo temer um novo desfecho fatal se as condições não melhorarem em breve.Os perigos de atingir o pico mais alto do mundoOs meteorologistas locais já tinham alertado para a possibilidade de uma forte queda de neve, mas a magnitude do acontecimento excedeu as expectativas. Embora cerca de 300 pessoas já tenham sido resgatadas, estima-se que outras 250 - incluindo alpinistas, carregadores e guias - permaneçam retidas em vários campos do Evereste. Alguns conseguiram abrigar-se em tendas reforçadas, enquanto outros estão a resistir ao frio extremo, com temperaturas que descem até aos -25 graus Celsius durante a noite.Artigo relacionadoCadáveres do Evereste: os corpos que permanecem visíveis e que são pontos de referência para os alpinistasTodos os anos, o Monte Evereste recebe milhares de aventureiros de todo o mundo que procuram atingir o pico mais alto do planeta (8.849 metros). Para o fazer, enfrentam inúmeros perigos, incluindo os relacionados com as condições meteorológicas. A primavera e o outono são as estações mais favoráveis do ponto de vista climatológico para escalar o Evereste.De facto, o Evereste tem geralmente duas janelas principais de escalada: a primavera (abril-maio), imediatamente antes da monção, quando os ventos diminuem e o tempo é mais estável; e o outono (setembro-outubro), quando há menos precipitação.Héroe sin capaUn sherpa arriesgó heroicamente su vida al descender a una profunda grieta del Everest para rescatar a un escalador caído. pic.twitter.com/gWfIjX8XNV— El Club del Arte (@Arteymas_) August 17, 2025No entanto, este nevão, que ainda não dá sinais claros de se dissipar, demonstrou mais uma vez que o Evereste continua a ser um desafio extremo e imprevisível, onde a natureza impõe as suas regras com uma força implacável.

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