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Flotilha humanitária com rumo a Gaza com portugueses chega à Tunísia
Flotilha humanitária com portugueses chega à Tunísia
Uma flotilha internacional de ajuda humanitária com destino a Gaza, que conta com a participação de portugueses e outras figuras públicas, encontra-se retida na Tunísia devido a problemas técnicos e logísticos.
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A "Flotilha da Liberdade", também designada como Global Sumud Flotilla, uma iniciativa internacional de ajuda humanitária a Gaza, chegou à costa da Tunísia após ter zarpado de Barcelona, Espanha. A frota principal, que partiu a 31 de agosto, enfrentou um revés inicial devido a condições climatéricas adversas e viu o seu contingente reduzido de 20 para 15 embarcações por "razões de segurança".
A paragem na capital tunisina, Tunes, destina-se a reabastecer água e provisões, recolher mais ajuda e efetuar reparações.
A missão tem sofrido vários atrasos.
A partida de um grupo de navios a partir do porto de Sidi Bou Said, na Tunísia, que se deveria juntar à frota principal, foi adiada de domingo para a quarta-feira seguinte devido a "problemas técnicos e logísticos". Esta partida já tinha sido adiada na quinta-feira anterior devido a atrasos na navegação dos barcos que vinham de Espanha.
A iniciativa conta ainda com a participação de embarcações de Itália, incluindo 15 que partiram da Sicília com 200 voluntários e outras cinco de Génova e La Spezia.
A bordo da flotilha viajam diversas personalidades e ativistas.
Do grupo que partiu de Espanha fazem parte os portugueses Mariana Mortágua, Miguel Duarte e Sofia Aparício, a ativista ambiental sueca Greta Thunberg e a ex-presidente da Câmara de Barcelona, Ada Colau. Das embarcações que se juntarão na Tunísia, foi confirmada a participação de Mandla Mandela, neto do ex-Presidente sul-africano Nelson Mandela, e do jornalista tunisino Yassine Gaidi.
A iniciativa provocou uma reação do governo israelita.
O ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben Gvir, propôs classificar os ativistas a bordo como "terroristas".
Em contraste, é mencionada uma solicitação de "apoio diplomático" por parte de António Filipe para proteger a flotilha.
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