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Flotilha de Gaza denuncia ataques e intimidação

A Flotilha Global Sumud, que transporta ajuda humanitária para a Faixa de Gaza, denunciou ter sido alvo de explosões e da presença de drones ao largo da costa da Grécia, atos que classifica como 'operações psicológicas' para impedir a sua missão.
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A Flotilha Global Sumud, uma iniciativa que visa entregar ajuda humanitária e quebrar o bloqueio israelita à Faixa de Gaza, denunciou na terça-feira ter sido alvo de vários incidentes ao largo da Grécia. Segundo os organizadores, foram ouvidas explosões a partir de vários barcos, registada a presença de múltiplos drones, lançados objetos não identificados e bloqueadas as comunicações. A líder do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, que segue a bordo, relatou ter ouvido uma explosão e descreveu os acontecimentos como uma 'estratégia de intimidação' e 'operações psicológicas'.

Apesar dos incidentes, os organizadores reafirmaram a sua determinação em prosseguir.

'Não seremos intimidados.

(...) Cada tentativa de nos intimidarmos apenas fortalece o nosso empenho.

Não seremos silenciados.

Continuaremos a navegar', afirmaram em comunicado.

A flotilha, considerada a maior organizada até à data, partiu da Tunísia e é composta por cerca de 300 voluntários de 44 países, incluindo ativistas, políticos, jornalistas e médicos.

Entre os participantes estão os portugueses Mariana Mortágua, o ativista Miguel Duarte e a atriz Sofia Aparício, bem como a ativista ambiental sueca Greta Thunberg.

Israel advertiu a flotilha para não entrar numa 'zona de combate ativa' nem violar o que considera ser um 'bloqueio naval legal'. O Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita propôs que os navios atracassem no porto de Ascalon para que a ajuda fosse descarregada e transferida de forma coordenada para Gaza.

Esta proposta foi, no entanto, rejeitada pela Flotilha Global Sumud.

Esta missão decorre num contexto de guerra na Faixa de Gaza, iniciada após um ataque do Hamas em Israel a 7 de outubro de 2023. A retaliação israelita já causou mais de 65 mil mortos e uma grave crise humanitária, com a ONU a declarar o estado de fome em parte do enclave, onde centenas de pessoas, na sua maioria crianças, já morreram de desnutrição.

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