
Viagem da Flotilha Global Sumud para Gaza



A Flotilha Global Sumud, composta por 51 barcos e cerca de 500 ativistas de mais de 40 nacionalidades, avança em direção à Faixa de Gaza com o objetivo de quebrar o bloqueio israelita. Apesar de vários contratempos desde a partida no início de setembro, a organização estima chegar ao seu destino num prazo de cinco a oito dias, encontrando-se atualmente a 463 milhas náuticas (857 quilómetros) da costa de Gaza.
Entre os participantes encontram-se três portugueses: a deputada Mariana Mortágua, o ativista Miguel Duarte e a atriz Sofia Aparício.
A viagem tem sido marcada por dificuldades, incluindo "problemas mecânicos" em várias embarcações que obrigaram a paragens e, no caso do navio 'Familia', ao abandono da viagem pela sua tripulação, que foi realocada.
A missão também denunciou incidentes graves, como "14 explosões", o voo de "drones não identificados" e "interferências nas comunicações".
A organização alerta para o risco de "novos ataques" com armas "pesadas" por parte de Israel, com base em "informações de inteligência credíveis", e apela a uma "vigilância mundial" à medida que se aproxima da fase final da sua missão.
A situação gerou reações internacionais.
Os governos de Espanha e Itália enviaram navios militares para prestar apoio em caso de incidentes.
O Presidente italiano, Sergio Mattarella, apelou à flotilha para que desistisse e aceitasse uma proposta da Igreja Católica para entregar a ajuda através do Chipre. No entanto, a direção da flotilha rejeitou o apelo, afirmando que mudar de rumo significaria ceder a uma ação ilegal. Israel, por sua vez, assegurou que a sua Marinha está preparada para intercetar a flotilha e que nenhum barco entrará em Gaza, considerada "uma zona de combate ativa".
Um porta-voz militar israelita acusou o movimento Hamas de financiar a iniciativa.
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