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O momento em que barco com bandeira portuguesa da flotilha humanitária é atingido por drone

Uma embarcação com bandeira portuguesa, parte da Flotilha Global Sumud com destino a Gaza, foi atacada por um drone no porto de Tunes, um ato que, apesar de não causar feridos, gerou condenação e reafirmou a determinação da missão.
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Um dos principais navios da Flotilha Global Sumud, com destino a Gaza, foi alvo de um ataque com um drone enquanto se encontrava no porto de Tunes, na Tunísia.

A embarcação, conhecida como 'Family Boat' e que navegava sob bandeira portuguesa, transportava membros do comité diretivo da organização e nela viajavam os participantes portugueses: a coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, o ativista Miguel Duarte e a atriz Sofia Aparício.

O ataque provocou um incêndio a bordo, que foi prontamente extinto pela tripulação, não resultando em feridos.

Apesar do incidente, os danos foram classificados como "superficiais" e a organização confirmou que o navio está em condições de prosseguir viagem. A Flotilha Global Sumud, que partiu de Barcelona e pretendia fazer uma paragem na Tunísia para reparações e recolha de mais ajuda, reafirmou que "atos de agressão" não irão dissuadir a sua "missão pacífica de quebrar o cerco a Gaza".

O ataque foi também denunciado pela relatora especial da ONU para a Cisjordânia e Gaza, Francesca Albanese, que apelou à proteção urgente das restantes embarcações.

Em Tunes, centenas de pessoas manifestaram a sua solidariedade no porto.

A Comissão Europeia, através da porta-voz Eva Hrncirova, declarou que desencoraja este tipo de iniciativas por considerar que podem "contribuir para escalar a situação" e colocar os participantes em risco. No entanto, a mesma porta-voz sublinhou que esta posição não justifica ataques como o ocorrido.

A UE defende que a melhor forma de distribuir ajuda humanitária é através dos seus parceiros no terreno e mantendo canais de comunicação abertos com as autoridades israelitas. Esta missão humanitária decorre no contexto da ofensiva israelita na Faixa de Gaza, que já provocou mais de 64.600 mortos, segundo os artigos. A ofensiva foi uma resposta ao ataque do Hamas em Israel a 7 de outubro de 2023. A ONU declarou em agosto uma situação de fome no norte de Gaza.

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