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Flotilha para Gaza lança apelo urgente por proteção e corredor de ajuda

Uma flotilha humanitária a caminho de Gaza, com participantes de dezenas de países, lançou um apelo urgente à comunidade internacional para garantir a sua proteção e a abertura de um corredor de ajuda permanente ao enclave palestiniano.
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A "Global Sumud Flotilla" ("sumud" significa "resiliência" em árabe), composta por centenas de ativistas de 44 países, partiu de Barcelona no domingo com o objetivo de entregar ajuda humanitária a Gaza.

A bordo seguem figuras como a deputada portuguesa Mariana Mortágua, o ativista Miguel Duarte, a atriz Sofia Aparício e a ativista sueca Greta Thunberg.

Devido às condições do mar, a viagem prossegue sem cinco dos barcos mais pequenos, prevendo-se uma duração de cerca de duas semanas.

Representantes eleitos de vários países a bordo, incluindo Portugal, Polónia, Espanha e Brasil, emitiram um comunicado conjunto, subscrito também por autoridades que não integram a viagem, fazendo um "apelo urgente" a governos e organizações internacionais. Os signatários exigem a abertura de um "corredor humanitário imediato, seguro e permanente" para a Faixa de Gaza, classificando a medida como um "imperativo moral, legal e humanitário" para que a população civil tenha acesso a ajuda sem constrangimentos. No apelo, é solicitada proteção total para a flotilha até à sua chegada segura a Gaza, sublinhando que se trata de uma iniciativa legal que não pode ser atacada ou bloqueada.

O comunicado recorda a responsabilidade da comunidade internacional, ao abrigo do direito internacional humanitário, de proteger civis em zonas de conflito e permitir a distribuição de ajuda. Os participantes reafirmam o seu compromisso com a paz e o direito internacional, apelando ao fim da "utilização da fome como arma de guerra".

A iniciativa conta com o apoio de figuras públicas internacionais como a atriz Susan Sarandon e o ator Liam Cunningham.

O contexto desta missão humanitária é a ofensiva militar de Israel em Gaza, iniciada após o ataque do Hamas a 7 de outubro de 2023. Segundo os artigos, o ataque do Hamas causou cerca de 1.200 mortos, enquanto a ofensiva israelita já resultou em mais de 63 mil mortos no enclave, onde a ONU declarou oficialmente a fome em agosto.

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