
Fogo em Loriga (Seia) continua ativo, mas sem perigo para a população



A frente de fogo que lavra em Loriga, no concelho de Seia, mantinha-se ativa na manhã de domingo, 24 de agosto, embora sem representar perigo para a população. Segundo o presidente da Junta de Freguesia, José Pinto, trata-se de uma frente que "teima em não se extinguir" e que se encontra numa encosta da serra de difícil acesso. O autarca expressou o seu desalento com os constantes reacendimentos, apesar dos esforços dos meios aéreos, bombeiros e militares no terreno, que se abastecem de água na praia fluvial local para combater as chamas.
A situação no domingo aparentava ser mais grave do que no dia anterior. Na freguesia vizinha de Alvoco da Serra, também no concelho de Seia, o cenário era mais tranquilo. O presidente da junta, Carlos Marques, afirmou que, com a maior parte da área já ardida, a fase atual é de vigilância para controlar possíveis reacendimentos.
As autoridades locais iniciaram o levantamento dos estragos, que incluem a perda de pastos e animais.
Carlos Marques referiu ainda que quatro aldeias chegaram a ficar sem água, persistindo o problema numa delas.
Este incêndio é uma consequência do fogo que começou a 13 de agosto em Piódão, no concelho de Arganil.
Após ter sido dado como dominado na sexta-feira, reacendeu no sábado, levando ao corte temporário da A23 e da Estrada Nacional 18, vias que já foram reabertas.
A situação em Loriga insere-se num contexto nacional de múltiplos incêndios rurais de grande dimensão desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro.
Estes fogos já causaram quatro mortos e vários feridos, além da destruição de habitações e explorações agropecuárias.
Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil para reforçar o combate.
Segundo dados provisórios até 23 de agosto, arderam cerca de 250 mil hectares em todo o país, dos quais mais de 57 mil correspondem apenas ao incêndio com origem em Arganil.
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