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Sob Pressão Socialista, França Aumenta Impostos sobre Grandes Empresas para Salvar Orçamento

O governo francês cedeu às exigências do Partido Socialista para garantir a viabilidade do seu orçamento, aprovando um imposto excecional sobre as grandes empresas e suspendendo a reforma das pensões para evitar uma moção de censura.
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O Governo francês de Sébastien Lecornu, sob intensa pressão do Partido Socialista (PS), concordou em aumentar a carga fiscal sobre as grandes empresas.

A medida, aprovada no parlamento com 196 votos a favor e 149 contra, consiste numa alteração ao Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Coletivas (IRC) para companhias com um volume de negócios superior a 3.000 milhões de euros.

Em contrapartida, a contribuição extraordinária exigida às médias empresas será inferior à prevista inicialmente.

Segundo o ministro da Economia, Roland Lescure, esta alteração permitirá arrecadar cerca de 6.000 milhões de euros, um aumento face aos 4.000 milhões previstos na proposta original, podendo atingir os 8.000 milhões em 2025.

Esta concessão foi uma manobra política para garantir a sobrevivência do governo, que depende do apoio dos socialistas.

O PS ameaçou apresentar uma moção de censura caso as suas reivindicações por maior justiça social não fossem incluídas no orçamento. O deputado socialista Philippe Brun sublinhou que o partido não aprovaria um orçamento que exigisse mais esforço das classes trabalhadora e média, reiterando a necessidade de maior tributação sobre os multimilionários e as grandes corporações.

A principal exigência do PS é a implementação do chamado “imposto Zucman”, que visa taxar as grandes fortunas.

Os socialistas apresentaram uma proposta ajustada, apelidada por alguns críticos de “Zucman light”, que prevê uma taxa de 3% sobre patrimónios superiores a 10 milhões de euros, em vez da proposta inicial de 2% sobre bens acima de 100 milhões. A proposta inclui isenções para empresas familiares pouco rentáveis e para empresas inovadoras, de modo a proteger o tecido empresarial e fomentar o crescimento. Além da cedência na tributação das empresas, o governo teve de fazer outra concessão fundamental para iniciar o debate orçamental: a suspensão da polémica reforma das pensões. Esta era uma condição imposta pelo PS para aceitar discutir o Orçamento do Estado para 2026, o que levou ao adiamento da discussão sobre o orçamento da Segurança Social.

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