Burlas bancárias em Portugal visam transferências online e levantamentos em multibancos



As burlas associadas a operações bancárias estão a aumentar em Portugal, com os criminosos a recorrerem a técnicas cada vez mais elaboradas.
Duas das fraudes mais proeminentes são o “IBAN Clipper”, que afeta transferências online, e o “skimming”, que visa a clonagem de cartões em caixas automáticas (ATM).
O esquema “IBAN Clipper” consiste na instalação de um programa malicioso no computador ou telemóvel da vítima, muitas vezes através de links fraudulentos recebidos por SMS ou email.
Quando o utilizador copia um IBAN para realizar uma transferência, este software substitui-o discretamente pelo IBAN dos burlões.
A vítima, ao colar o número na plataforma do banco, acaba por enviar o dinheiro para a conta errada, acreditando que a operação é legítima. Para se proteger, é crucial verificar sempre o nome do beneficiário que o banco apresenta no ecrã de confirmação final.
Qualquer discrepância deve levar ao cancelamento imediato da transação.
Manter um antivírus atualizado é outra medida de prevenção essencial.
Outra fraude em destaque é o “skimming”, que ocorre principalmente em multibancos localizados na via pública e com menor vigilância.
Os criminosos instalam dispositivos dissimulados na ranhura do cartão para copiar os dados da banda magnética e utilizam microcâmaras ou teclados falsos para capturar o PIN.
Com estas informações, conseguem clonar o cartão e realizar levantamentos ou compras fraudulentas.
As autoridades recomendam que os utilizadores tapem sempre o teclado ao digitar o PIN, verifiquem se o ATM apresenta peças soltas ou com aspeto anormal e, sempre que possível, optem por utilizar caixas dentro de agências bancárias ou locais vigiados.
Em caso de suspeita de qualquer uma destas fraudes, a recomendação é contactar imediatamente o banco para bloquear o cartão ou tentar anular a operação.
A rapidez na comunicação é fundamental para minimizar os prejuízos.
A prevenção, através da verificação atenta dos dados e da desconfiança perante qualquer comportamento anormal dos dispositivos, continua a ser a principal defesa contra estes crimes.














