Frederico Varandas rejeita 12 milhões para deixar o Sporting

Durante o último mercado de transferências, o presidente do Sporting, Frederico Varandas, foi alvo de uma proposta da Arábia Saudita. O Al Ahli, um dos clubes detidos pelo Fundo de Investimento Público (PIF) saudita, ofereceu 12 milhões de euros para que Varandas assumisse o cargo de CEO em julho. No entanto, o líder leonino rejeitou a oferta em menos de 24 horas, alegando ter uma missão por cumprir em Alvalade.

Varandas, que está no cargo há vários anos, planeia recandidatar-se a um novo mandato nas eleições agendadas para 2026.

Paralelamente, o clube de Alvalade enfrentou o forte interesse do Al Ittihad no defesa-central Gonçalo Inácio, considerado um alvo prioritário para o clube saudita. Com o fecho do mercado árabe a aproximar-se, o Al Ittihad apresentou uma proposta que poderia chegar aos 55 milhões de euros. O empresário do jogador, Miguel Pinho, esteve no Dubai em negociações com as partes envolvidas, tornando as últimas horas do mercado decisivas.

A direção do Sporting manteve-se firme na sua posição, informando que só libertaria o internacional português de 24 anos mediante o pagamento integral da sua cláusula de rescisão, fixada em 60 milhões de euros.

O clube considera Inácio uma peça imprescindível no plantel.

O jogador, que esteve concentrado com a Seleção Nacional, só seria informado detalhadamente sobre o interesse no último dia do mercado, para não afetar a sua concentração.

Para salvaguardar os seus principais ativos de futuras investidas, a estrutura do Sporting já planeia o futuro. Está em preparação uma proposta de renovação de contrato para Gonçalo Inácio, que atualmente termina em junho de 2027, com o objetivo de aumentar a sua cláusula de rescisão para 80 milhões de euros.

Outros jogadores como Francisco Trincão, Pedro Gonçalves, Geny Catamo e Ousmane Diomande também deverão ver os seus contratos prolongados em breve.