
Despedimento Coletivo na Fujitsu Portugal



A empresa de tecnologia Fujitsu iniciou um processo de despedimento coletivo que irá afetar 54 trabalhadores nos seus centros de competências de Lisboa e Braga. Num documento enviado aos funcionários visados, datado de 12 de setembro, a administração justifica a decisão com a "redução da atividade em várias secções", consequência da diminuição do volume de serviços contratados por terceiros.
A empresa alega que estas são circunstâncias alheias à sua vontade.
Segundo a Fujitsu, esta quebra na atividade levou a que os 54 postos de trabalho ficassem "totalmente esvaziados de funções", tornando-se, por isso, desnecessários.
A companhia afirma ter procurado realocar os trabalhadores noutras funções e que chegou a constituir uma equipa para apoiar ativamente essa procura interna, mas sem sucesso.
Perante este cenário, a gestão concluiu que "não se justifica, nem funcional nem financeiramente, manter estes postos de trabalho".
A empresa, presente em Portugal há mais de 46 anos, enquadra esta medida na atual conjuntura económica, argumentando que a sobrevivência no setor dos serviços de tecnologias da informação exige uma reestruturação da organização produtiva e uma racionalização dos recursos para aumentar a produtividade. A notificação final da decisão de despedimento está agendada para 1 de outubro. Os despedimentos serão efetivados em datas distintas, entre 31 de outubro e 15 de dezembro, variando conforme a antiguidade de cada trabalhador.
A Fujitsu garante que será paga a compensação legalmente prevista a cada um dos trabalhadores abrangidos, calculada com base na sua retribuição e antiguidade.
A agência Lusa tentou contactar a administração da empresa, mas não obteve resposta.
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