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Crise no Louvre: Greve expõe degradação e falhas de segurança

Os funcionários do Museu do Louvre, em Paris, convocaram uma greve em protesto contra as más condições de trabalho e a falta de recursos, uma situação agravada por recentes falhas de segurança e pela degradação das instalações do museu mais visitado do mundo.
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Os trabalhadores do Museu do Louvre iniciam esta segunda-feira uma greve, que poderá prolongar-se, para protestar contra as suas condições de trabalho e a falta de meios. A paralisação foi convocada por vários sindicatos, incluindo a Confederação Geral do Trabalho (CGT), a Confederação Francesa Democrática do Trabalho (CFDT) e o grupo Solidários, Unitários e Democráticos (SUD), que alertam para um "nível de exasperação" que antecipa uma forte adesão.

Christian Galani, representante da CGT, sublinhou a necessidade de dar prioridade a medidas de emergência para lidar com "o estado ruinoso do edifício e a segurança da instituição". Os sindicatos denunciam que, nos últimos 15 anos, foram eliminados mais de 200 postos de trabalho, enquanto o número de visitantes aumentou significativamente. Além disso, opõem-se ao novo "sistema de preços diferenciados" que entrará em vigor a 14 de janeiro, considerando-o discriminatório. Este sistema aumentará o preço do bilhete de 22 para 32 euros para visitantes de fora do Espaço Económico Europeu, uma medida que a ministra da Cultura, Rachida Dati, justifica como forma de financiar a renovação do património. A convocatória para a greve surge num contexto de forte controvérsia, alimentado por vários incidentes graves.

Em 19 de outubro, o museu foi alvo de um roubo espetacular, no qual foram levadas joias da coroa de França, que não foram recuperadas apesar da detenção dos assaltantes. Em novembro, uma galeria de antiguidades gregas foi encerrada por precaução devido a problemas de fragilidade nas vigas e, dias depois, uma inundação na biblioteca de antiguidades, causada por tubagens degradadas, danificou centenas de livros antigos. Em resposta à crise, o Ministério da Cultura anunciou que encarregou Philippe Jost, presidente da instituição Reconstruir Notre Dame, de realizar uma missão de dois meses para propor as medidas necessárias para resolver os problemas identificados. As suas recomendações iniciais são esperadas para o final de fevereiro de 2026.

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