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Fundo Ambiental garante salários aos ex-trabalhadores da Central do Pego em 2026

O Governo anunciou a prorrogação do apoio aos antigos trabalhadores da Central Termoelétrica do Pego, garantindo os seus vencimentos durante o ano de 2026 através do Fundo Ambiental. A medida surge em simultâneo com o adiamento do leilão para atribuição de potência de energias renováveis no local.
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O Governo português, através da ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, anunciou que o Fundo Ambiental continuará a pagar os salários aos antigos trabalhadores da Central Termoelétrica do Pego durante o ano de 2026. Esta decisão prolonga o apoio, uma vez que ainda não foi possível a absorção total dos funcionários no mercado de trabalho desde o encerramento da central.

A medida estende o “Mecanismo de Compensação para uma Transição Justa”, que já vigorou até 2024. A central a carvão, localizada no concelho de Abrantes, encerrou a 30 de novembro de 2021, um processo que afetou cerca de 150 postos de trabalho diretos e indiretos. O Fundo Ambiental suportará os pagamentos até um limite de dois milhões de euros, com o objetivo de minimizar os impactos socioeconómicos e garantir a previsibilidade de rendimentos.

A ministra sublinhou a importância da justiça social e coesão territorial no cumprimento das metas de descarbonização, afirmando que ninguém pode ser “deixado para trás”. Paralelamente, o Governo adiou o leilão para a atribuição de 300 megawatts (MW) de potência de injeção na rede elétrica no nó do Pego, destinado a fontes de energia exclusivamente renováveis. O procedimento, inicialmente anunciado pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) para 2025, foi remarcado para o primeiro trimestre de 2026. Este leilão utiliza a potência excedentária do ponto de ligação da antiga central e enquadra-se nos objetivos de aumento da capacidade de energias renováveis do país até 2030.

Atualmente, já se encontra em implementação um projeto adjudicado em 2022 à Endesa, que utiliza 224 MW dos cerca de 600 MW disponíveis no local. Este projeto combina produção solar, eólica e hidrogénio verde, representando um investimento de cerca de 600 milhões de euros. As iniciativas visam reforçar a região do Pego como um polo estratégico para a transição energética e o desenvolvimento económico sustentável de Portugal.

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