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Funeral de Charlie Kirk sob fortes medidas de segurança

O funeral do ativista conservador Charlie Kirk, assassinado no início do mês, realiza-se este domingo no Arizona sob um clima de tensão e um dispositivo de segurança sem precedentes, contando com a presença do Presidente Donald Trump.
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O ativista conservador norte-americano Charlie Kirk, de 31 anos, será sepultado este domingo no Estádio State Farm, em Glendale, Arizona.

Kirk, fundador da organização Turning Point USA, foi mortalmente baleado no pescoço a 10 de setembro, enquanto participava num debate na Universidade de Utah Valley. O suspeito do crime, Tyler Robinson, um jovem de 22 anos, terá disparado de uma espingarda a partir do telhado de um edifício próximo e enfrenta agora sete acusações, incluindo homicídio qualificado, um crime passível de pena de morte. A cerimónia fúnebre contará com a presença de várias figuras políticas de topo, incluindo o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que considerava Kirk um aliado próximo e uma figura chave na sua vitória eleitoral em 2024.

Após o assassinato, que atribuiu à “esquerda radical”, Trump anunciou que concederia a Kirk, a título póstumo, a Medalha Presidencial da Liberdade, a mais alta condecoração civil do país.

Devido à presença de altas individualidades e ao clima de tensão, foi montada uma vasta operação de segurança. O Departamento de Segurança Interna (DHS) atribuiu ao evento a sua classificação de segurança mais elevada, um nível normalmente reservado para eventos como o Super Bowl. As autoridades estão a vigiar “várias ameaças de credibilidade desconhecida” e a operação está a levar os Serviços Secretos “ao limite”, segundo um antigo agente, numa altura em que a agência também gere outras operações de segurança de alto nível.

A dimensão do evento, para o qual se esperam mais de 100 mil pessoas na região, aumenta os desafios. A segurança já foi testada com a detenção, na sexta-feira, de um homem armado de 42 anos que se fez passar por polícia dentro do estádio. O assassinato de Kirk, que defendia que o sacrifício de algumas vidas era um preço a pagar pela manutenção do direito à posse de armas, gerou um intenso debate sobre segurança e liberdade de expressão nos EUA.

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