Acordos e Alianças: A Dupla Face das Relações Comerciais entre o Ocidente e a China



As relações comerciais entre as potências ocidentais e a China revelaram uma dupla faceta, marcada simultaneamente por acordos de cooperação e por alianças estratégicas para conter a sua influência.
Após um encontro entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping na Coreia do Sul, os Estados Unidos anunciaram um acordo significativo para a exportação de soja para a China. Segundo o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, a China comprometeu-se a comprar 12 milhões de toneladas de soja até janeiro e, posteriormente, um mínimo de 25 milhões de toneladas anuais durante os três anos seguintes. Este acordo retoma as compras suspensas devido à guerra comercial e, segundo Bessent, assegura a prosperidade dos produtores norte-americanos, que também fecharam acordos para vender 19 milhões de toneladas a países do sudeste asiático.
O Ministério do Comércio chinês confirmou o aumento da compra de produtos agrícolas, mas sem detalhar os valores.
Em paralelo com este entendimento, os ministros da Energia dos países do G7 (Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e EUA) reuniram-se em Toronto, no Canadá, para lançar uma iniciativa oposta.
Foi anunciada a criação da “Aliança para a Produção de Minerais Críticos”, com o objetivo de combater o domínio da China no fornecimento de terras raras e outros minerais essenciais para tecnologias, desde painéis solares a mísseis. O plano visa estabelecer cadeias de abastecimento “transparentes, democráticas e sustentáveis” à escala do G7, mobilizando investimento privado para aumentar a produção e contornar a influência de Pequim. A preocupação do G7 assenta no facto de a China dominar a capacidade de processamento e refinação destes minerais, o que, segundo especialistas, cria “riscos económicos e de segurança nacional”. Abigail Hunter, do Center for Critical Minerals Strategy, acusa Pequim de distorcer sistematicamente os mercados através de subsídios e excesso de capacidade.
Embora reconhecendo que as políticas protecionistas de Trump e as divergências energéticas possam fragilizar a unidade do G7, Hunter sublinha a preocupação comum com a segurança do abastecimento, especialmente numa altura em que a China aperta o controlo sobre as suas exportações.
A aliança é vista como uma janela de oportunidade “muito pequena” para redistribuir o poder no mercado e garantir um acesso mais fiável a estes recursos indispensáveis.
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