
Crise no Manchester United: Ruben Amorim sob fogo cerrado



O Manchester United, sob o comando de Ruben Amorim, atravessa um início de época conturbado, ocupando o 14.º lugar na Premier League com apenas quatro pontos em quatro jogos, o que representa o pior arranque do clube desde 1992/93.
A equipa já foi eliminada da Taça da Liga pelo Grimsby Town, do quarto escalão, e sofreu derrotas pesadas, nomeadamente por 3-0 contra o rival Manchester City.
O mau momento é agravado por um investimento de cerca de 250 milhões de euros em reforços como Benjamin Sesko, Bryan Mbeumo e Matheus Cunha. A contestação ao treinador português tem subido de tom, vinda de várias figuras históricas do clube e comentadores.
Lendas como Paul Scholes, Gary Neville, Wayne Rooney e Rio Ferdinand formaram uma "aliança" de críticos. Scholes e Neville apontam à rigidez tática de Amorim, enquanto Rooney expressa desconfiança, afirmando que a situação piorou e que os adeptos "não são tolos".
Jamie O'Hara classifica o treinador como "arrogante" pela sua insistência no sistema 3-4-3 e considera a equipa "uma das piores" que já viu.
David Beckham admitiu estar "cansado" de assistir aos jogos.
As críticas centram-se na inflexibilidade tática de Amorim e em decisões específicas, como o reposicionamento de Bruno Fernandes.
O médio português, considerado por O'Hara "um dos melhores criativos do mundo", está a jogar numa posição mais recuada de número 6, o que, segundo os críticos, limita a sua influência ofensiva e com a qual o próprio jogador estará descontente.
A gestão do plantel também é questionada, com Paul Scholes a criticar o foco do mercado em três avançados em detrimento do meio-campo e da baliza.
Rio Ferdinand mostra-se preocupado com a falta de oportunidades criadas para o avançado Benjamin Sesko.
Apesar da pressão, Ruben Amorim declarou publicamente que não irá abdicar da sua filosofia de jogo, afirmando que "se não, terão de mudar o homem". Embora alguns relatos indiquem que a sua posição não está em perigo imediato, o jornal Mirror avança que a direção já analisa possíveis sucessores, incluindo o português Marco Silva.
Em sua defesa, o antigo jogador Michael Owen argumenta que os problemas do clube são mais profundos e transcendem o treinador, elogiando a postura de Amorim.
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