Gás Natural: O Motor do Investimento Recorde e da Recuperação Económica de Moçambique



Moçambique prevê atingir um recorde de Investimento Direto Estrangeiro (IDE) em 2026, estimado em 5,88 mil milhões de dólares, o que representa um aumento de 22,6%. Este crescimento é largamente influenciado pela implementação de projetos de gás natural liquefeito (GNL) na bacia do Rovuma. A tendência de crescimento já é visível, com o IDE a mais do que duplicar no primeiro trimestre de 2025 em comparação com o período homólogo de 2024, atingindo quase 1,63 mil milhões de dólares. Este valor segue-se a um crescimento de 41,5% em 2024 e de 2% em 2023. Um dos principais catalisadores deste investimento é a recente Decisão Final de Investimento (FID) de 7,2 mil milhões de dólares para a plataforma flutuante Coral Norte, operada pela Eni e seus parceiros da Área 4. O diretor executivo da petrolífera, Claudio Descalzi, garantiu que a produção terá início em 2028, o que duplicará a capacidade atual de Moçambique para sete milhões de toneladas anuais e posicionará o país como o terceiro maior produtor de GNL em África, atrás da Nigéria e da Argélia. A plataforma Coral Sul, já em operação desde 2022, gerou receitas de 235 milhões de dólares através de 137 carregamentos. Além dos projetos da Eni, Moçambique conta com outros dois megaprojetos aprovados na bacia do Rovuma: um da TotalEnergies, avaliado em 20 mil milhões de dólares, que se encontra em fase de retoma após suspensão devido a ataques terroristas, e outro da ExxonMobil, de 30 mil milhões de dólares, que aguarda a decisão final de investimento. Este influxo de capital sustenta as perspetivas de uma "recuperação gradual da atividade económica" em 2026, conforme previsto pelo Banco de Moçambique. O Governo projeta um crescimento do PIB de 3,2% para esse ano, após um período de contrações económicas no final de 2024 e início de 2025, atribuídas à agitação social pós-eleitoral. As projeções macroeconómicas para 2026 apontam para uma inflação de 3,7% e reservas internacionais capazes de cobrir 4,4 meses de importações.
No entanto, persistem desafios como o risco fiscal, o ambiente de negócios e os choques climáticos.
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