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ONU acusa Israel de glorificar a violência enquanto conflito se reflete na Eurovisão

A escalada de violência na Cisjordânia e as duras críticas das Nações Unidas a Israel coincidem com a crescente tensão diplomática em torno do Festival Eurovisão da Canção, onde a emissora austríaca se recusa a censurar manifestações pró-palestinianas.
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Um alto funcionário da ONU acusou autoridades israelitas de “glorificação da violência” e de usarem linguagem inflamatória, durante uma sessão do Conselho de Segurança sobre o conflito israelo-palestiniano.

Ramiz Alakbarov, coordenador humanitário, criticou figuras do governo israelita como Bezalel Smotrich e Itamar Ben Gvir e condenou a expansão contínua dos colonatos na Cisjordânia, que, segundo ele, alimenta as tensões e viola o direito internacional.

Alakbarov denunciou ainda o aumento dos ataques de colonos, muitas vezes com o apoio das forças de segurança israelitas, que resultam na destruição de propriedades palestinianas, como oliveiras e searas, e colocam famílias em risco de deslocação forçada.

A violência no terreno continua a intensificar-se.

Na Cisjordânia, um jovem palestiniano de 16 anos, Mouheeb Ahmed Jibril, foi morto a tiro por um colono israelita. Desde o início da guerra em Gaza, a 7 de outubro de 2023, mais de mil palestinianos foram mortos na Cisjordânia por tropas e colonos israelitas. Na Faixa de Gaza, o número de mortos na ofensiva israelita ultrapassou os 70.667, com as equipas de resgate a continuarem a recuperar corpos, incluindo cerca de 30 retirados dos escombros de um edifício bombardeado há dois anos no bairro de Rimal. As repercussões do conflito estendem-se à esfera cultural, com o Festival Eurovisão da Canção a tornar-se um palco de tensão diplomática.

A emissora pública austríaca ORF, anfitriã do próximo evento, anunciou que não irá proibir bandeiras palestinianas nem silenciar vaias durante a atuação de Israel, afirmando que a sua tarefa é “mostrar as coisas como elas são”.

Esta decisão contrasta com a de cinco países, incluindo Espanha e Irlanda, que decidiram boicotar o concurso em protesto contra a participação israelita, devido ao elevado número de civis mortos em Gaza.

Apesar da controvérsia, a ORF e o governo austríaco têm sido dos principais apoiantes da presença de Israel no festival.

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