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Figuras Públicas em Batalhas Judiciais

Desde a luta contra a fraude financeira à procura de justiça por violência sexual, figuras públicas como Diana Chaves e Gisèle Pelicot recorrem aos tribunais para defender os seus direitos e dignidade.
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A apresentadora portuguesa Diana Chaves, de 44 anos, revelou ter interposto uma ação judicial contra a agência Glam, que a representou durante duas décadas.

A queixa-crime visa a proprietária da agência, Beatriz Lemos, por alegada burla.

A revelação surgiu no programa ‘Casa Feliz’, da SIC, durante um comentário sobre um escândalo semelhante envolvendo a agência Notable.

Chaves explicou que se sentiu magoada pela traição de confiança de uma pessoa com quem tinha uma relação de 20 anos, considerando o seu caso "se calhar até mais grave" e sublinhando que os pagamentos eram feitos de forma a confundir os agenciados. Em França, um caso de violência sexual de contornos chocantes continua a ter desenvolvimentos nos tribunais.

Gisèle Pelicot, que se tornou um ícone feminista mundial, foi drogada e violada durante dez anos, entre 2011 e 2020, pelo seu então marido, Dominique Pelicot.

Este, condenado à pena máxima de 20 anos de prisão, não só cometeu os abusos como também recrutou dezenas de homens através da internet para violarem a sua esposa enquanto esta se encontrava inconsciente, filmando os atos. No total, 51 homens foram condenados no julgamento de dezembro de 2024. Agora, Gisèle Pelicot regressa ao tribunal para o julgamento do recurso de um dos seus agressores, Husamettin Dogan, de 44 anos. Condenado a nove anos de prisão por violação agravada, Dogan foi o único dos 51 arguidos a levar o seu recurso até ao fim, alegando que foi manipulado por Dominique Pelicot e que pensava tratar-se de uma "brincadeira". O novo julgamento decorrerá no Tribunal de Recurso de Nîmes. Gisèle Pelicot fará questão de estar presente no julgamento.

Tendo renunciado ao seu direito ao anonimato para que "a vergonha mudasse de lado", a sua presença tem um forte simbolismo. Segundo o seu advogado, Antoine Camus, ela estará lá para reforçar a mensagem de que "uma violação é uma violação, que não existe violação leve".

A sua coragem transformou-a num símbolo da luta contra a violência sexual.

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